Atualização pelo site e pelo aplicativo Paraná Agro encerrou na sexta-feira (30); Adapar iniciou busca ativa de produtores que não realizaram o cadastro.
Em Ponta Grossa, 67,1% dos produtores fizeram a atualização de rebanhos neste ano, de acordo com um levantamento publicado pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). A atualização pelo site e pelo aplicativo Paraná Agro encerrou na sexta-feira (30) e agora só pode ser feita de maneira presencial.
De acordo com os dados, 510 dos 760 produtores realizaram o cadastro e 250 deixaram de atualizar no prazo definido pela Adapar. Em Tibagi, o índice de cadastro foi de 97%, Castro, 88%, Carambeí 81%, Palmeira 67% e Jaguariaíva 59%.
Na regional de Ponta Grossa, de um total de 9.529, 7.802 produtores atualizaram o cadastro na regional e 1.727 são considerados inadimplentes. Um índice de 81,9%, abaixo dos números do estado. No Paraná, a atualização foi de 85,3%, desempenho superior ao registrado em 2022, de 83,6%.
Com o fim da campanha, a Adapar iniciou uma busca ativa de produtores que não realizaram o cadastro. Os servidores da Agência fiscalizam as propriedades inadimplentes para que todas tenham seus cadastros atualizados.
O objetivo é garantir o controle da população de animais de produção e a vigilância de doenças. Os produtores também podem procurar a Unidade Local da Adapar para fazer o cadastro. Desde 1º de julho, os produtores que não cadastraram seus rebanhos não têm permissão para emitir a GTA (Guia de Trânsito Animal) até a regularização, e poderão ser autuados por essa infração.
O resultado da campanha e o índice de cadastros estão dentro do esperado pela Adapar, o equivalente a 157.861 propriedades rurais. Considerando os números por regionais, os índices mais baixos se concentraram nas regiões de Curitiba (67,2%) e União da Vitória (71,3%) e os mais altos nas regiões de Toledo (99,1%) e Paranavaí (95,8%).
Com a certificação internacional do Paraná como de área livre de febre aftosa sem vacinação, em maio de 2021, a estratégia da vacinação foi substituída pela atualização do rebanho. Assim, uma vez por ano o produtor deve declarar a quantidade de animais na propriedade. Isso possibilita uma ação rápida nos casos de suspeita inicial de doenças nos animais. Neste ano, a campanha iniciou em 1º de maio.
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