Conhecido como vape, cigarro eletrônico tem se popularizado principalmente entre os jovens.
29 de Agosto é Dia Nacional de Combate ao Fumo. Desde sua instituição, em 1986, pela Lei Federal número 7.488, a iniciativa busca fortalecer as ações de sensibilização e mobilização da população brasileira sobre os riscos à saúde e os impactos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo consumo de tabaco.
Para este ano, o tema da campanha é "Sabores e aromas em produtos derivados de tabaco: uma estratégia para tornar a população dependente de nicotina". Segundo estimativas da OMS, o fumo é responsável por 71% das mortes por câncer de pulmão, 42% das doenças respiratórias crônicas e aproximadamente 10% das doenças cardiovasculares, além de ser fator de risco para doenças transmissíveis, como a tuberculose.
E tão prejudicial quanto o cigarro, o vape, uma espécie de cigarro eletrônico, tem se popularizado principalmente entre os jovens. Um levantamento realizado pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) revelou que mais de 2 milhões de brasileiros utilizam esse dispositivo.
O Google Trends mostrou que, entre 2021 e 2023, as pesquisas por “cigarro eletrônico” aumentaram mais de 1.150% no país. Esses dados levantam questões intrigantes sobre a percepção das pessoas em relação aos riscos à saúde, já que muitos optam pelo uso do vape acreditando que seja uma alternativa menos prejudicial.
O pneumologista Ricardo Alves explica as principais diferenças entre o vape e o cigarro.
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