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Ex-jogador do Operário, Fernando Neto vira réu em esquema de manipulação de resultados

CBN Ponta Grossa

Atualmente jogador atua em São Paulo; Operário tem dois jogadores réus no processo investigado em Goiás.

Foto: Reprodução

O ex-jogador do Operário Ferroviário Esporte Clube, Fernando Neto, virou réu no processo que investiga esquema de manipulação de resultados de jogos de futebol. As investigações são conduzidas pelo Ministério Público de Goiás e envolvem jogos das séries A e B do Campeonato Brasileiro e competições estaduais.


Fernando Neto, de 30 anos, atuava no Operário no ano passado e atualmente é contratado do São Bernardo. Conforme o Ministério Público, Neto teria recebido R$ 40 mil para receber um cartão vermelho no jogo entre o Operário e Sport Recife no dia 28 de outubro de 2022, válido pela Série B.


Caso a penalidade fosse provocada, ele receberia R$ 500 mil. O jogo é um dos investigados pelo Ministério Público. Na ocasião, o volante recebeu um cartão amarelo após cometer falta no atacante Luciano Juba, do Sport. O jogo terminou em 5 a 1 para o time pernambucano. Na ocasião, o Operário já estava rebaixado para a terceira divisão.


Foto: Reprodução/MP

As investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Goiás constataram a existência de uma organização criminosa especializada em corromper atletas profissionais para manipulação de resultados e eventos relacionados a jogos de campeonatos de futebol.


Os jogadores recebiam um “sinal” para provocar um pênalti no primeiro tempo dos jogos. Se o pênalti fosse marcado, os atletas recebiam uma quantia maior. Os jogos eram selecionados previamente e além do pênalti, a manipulação também afetava cartões amarelos ou vermelhos em determinada etapa da partida e diferença de gols no primeiro tempo. O objetivo era fazer com que os envolvidos lucrassem em sites de apostas.


Em mensagens, jogador diz que só faltou "agredir o árbitro" para ser expulso


Conversas em um aplicativo de mensagens, que constam no processo, mostram o acerto do jogador com demais envolvidos. Segundo o documento, mesmo após ter recebido R$ 40 mil ele não conseguiu ser expulso durante a partida, o que causou descontentamento.


Em um texto enviado para o apostador que seria o líder do esquema, Bruno Lopez de Moura, o volante afirma que fez de tudo para ser expulso, como xingar o juiz, cometer faltas e que só faltou “agredir o árbitro”. Os diálogos mostram que os apostadores decidiram cobrar dos jogadores que “não tinham cumprido” o acordo. (Leia a mensagem abaixo).


Foto: Reprodução/MP

Foto: Reprodução/MP

Mensagens mostram tentativa de aliciar jogador do Santos


Outras mensagens também mostram uma conversa entre Fernando Neto e o zagueiro do Santos Eduardo Bauermann. Neto procurou o jogador com uma oferta de R$ 60 mil para levar um cartão amarelo nas rodadas finais da Série A do Brasileirão de 2022, dois dias depois do jogo entre Santos e Avaí.


Após as revelações das mensagens, a equipe paulista afastou Bauermann nessa terça-feira (09).Nas mensagens, Fernando Neto destacou que já tinha cometido uma falta em um jogo pelo Operário. O zagueiro do Santos recusou a proposta na conversa que consta no processo, mas justificou que tentou realizar um esquema de receber cartão amarelo em 2021 quando estava no América-MG.


Com isso, Fernando ainda escreve que “é fácil demais” receber cartão amarelo. A defesa do jogador afirmou que ele é inocente e foi vítima de chantagem. Destacou, ainda, que ele teria simulado aceitar as propostas ilícitas, não executando-as durante o jogo e devolvendo os valores. Segundo a defesa, é preciso analisar o contexto das mensagens.


A investigação


A investigação já apurou que mais de 20 jogos foram manipulados em 2022. Nessa terça-feira, mais 16 pessoas viraram réus no processo.



O Operário mantém os dois jogadores no elenco e afirmou, em nota, que os atletas têm total direito à defesa até que o processo seja encerrado.




 

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