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Indústria do Paraná desacelera no primeiro semestre de 2023, aponta Caged

CBN Ponta Grossa

Federação das Indústrias do Estado destaca ambiente adverso para a geração de empregos.

Foto: Fiep

O setor da indústria foi o segundo que mais contratou no Paraná em junho, de acordo com o adastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo os dados, 1.362 pessoas foram contratadas no mês em todo o estado.


Em primeiro lugar, ficou os serviços com 4.843 novas vagas. No total, o Paraná gerou 7.899 empregos no mês.


O resultado da indústria superou em 61% o registrado em maio, quando foram abertas 846 vagas. Embora junho tenha sido positivo, a oferta de empregos no setor caiu 40% na comparação com o mesmo mês do ano passado.


No primeiro semestre, a redução é de 31% frente aos primeiros seis meses de 2022. E, nos últimos 12 meses, também caiu 67% em relação ao período que vai de julho do ano passado até junho deste ano.


Das 24 atividades analisadas pelo Caged em junho, 13 abriram novas vagas. O setor alimentício lidera o ranking no Paraná, com 1.275 novas admissões. Na sequência aparecem fabricação de produtos químicos (406), manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (183), produtos diversos (164) e madeira (117).


Os que mais dispensaram trabalhadores no mês foram automotivo (-206), confecções e artigos do vestuário (-198), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-154), produtos têxteis (-113) e metalurgia (-98).


Já no acumulado de janeiro a junho, apenas cinco segmentos, dos 24 avaliados, fecharam mais vagas do que abriram. São eles, máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-887), metalurgia (-304), fabricação de equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos (-198), minerais não-metálicos (-115) e outros equipamentos de transporte (-35).


Do outro lado, setor alimentício abriu 5.941 postos neste primeiro semestre. Depois aparecem fabricação de produtos químicos (1.336), confecções e artigos do vestuário (1.017), borracha e material plástico (884) e produtos de metal (704).


Em 2023, a maioria das contratações na indústria foi de pessoas com Ensino Médio Completo (7.180). Também foram admitidos 2.515 trabalhadores com o Ensino Médio Incompleto, 1.061 com Ensino Fundamental 1 (até o 5º ano) incompleto e 867 com o Fundamental II Incompleto (do 6º ao 9º ano).


Os jovens de 18 a 24 anos foram o principal alvo das empresas, com quase 10.500 novas oportunidades. Iniciantes de 15 a 17 anos somam mais de 2.700 ocupantes das vagas semestrais. No entanto, 2.250 pessoas dispensadas estão na faixa acima dos 30 anos, sendo a maioria (1.492), entre 50 e 64 anos. Do total de 12.280 profissionais selecionados no acumulado do ano, 57% são homens (6.977) e 43% mulheres (5.303).


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