Em Ponta Grossa, o problema também é registrado na rede municipal de saúde.
A falta de medicamentos em farmácias e hospitais do Paraná preocupam gestores e a população do estado. A dificuldade em encontrar alguns remédios tem sido frequente há pelo menos dois meses e pode prejudicar o tratamento de pacientes que utilizam os medicamentos diariamente.
Dados do Conselho Federal de Farmácia mostram que no Brasil pelo menos 45 remédios estão em falta ou com dificuldade de serem encontrados. A maioria é para o tratamento de doenças respiratórias, como antialérgicos, antigripais e xaropes.
Um levantamento do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná (CRF) mostra que mais de cem medicamentos ou estão em falta ou são difíceis de encontrar em todo o estado.
Em Ponta Grossa, o problema também é registrado na rede municipal de saúde. Conforme a prefeitura, a escassez de medicamento é sentida em vários setores, inclusive na pediatria.
A Fundação Municipal de Saúde faz o remanejamento dos remédios entre as farmácias e busca outros fornecedores de forma emergencial para garantir o atendimento.
Segundo a prefeitura, a falta dos produtos são efeitos da pandemia de Covid-19 e do desabastecimento global generalizado. O município afirma que já comprou os medicamentos necessários para a rede e que acompanha os cronogramas de entrega.
A Secretaria de Saúde do Paraná não confirmou se existe falta de remédios nos hospitais do estado. Em nota, a pasta explicou que em caso de falta os medicamentos são substituídos por outras opções de tratamento.
Conforme a Secretaria, o Centro de Medicamentos do Paraná (CEMEPAR), adquire os remédios exclusivamente para abastecimento da rede hospitalar própria sob gestão direta da Secretaria, considerando o elenco padronizado para atendimento dessas unidades.
Outros medicamentos, segundo a pasta, são de responsabilidade dos municípios. Um levantamento dos produtos com dificuldade de aquisição também é realizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS).
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