top of page

Ministério Público arquiva processo de família que recebeu serragem no lugar de corpo de bebê em PG

CBN Ponta Grossa

De acordo com o Ministério Público, a Polícia Civil não comprovou a existência de crime.

Foto: Reprodução

O inquérito sobre o caso de uma família que recebeu serragem no lugar do corpo de um natimorto em um hospital particular de Ponta Grossa foi arquivado. De acordo com o Ministério Público, a Polícia Civil não comprovou a existência de crime.


O caso aconteceu no fim de julho do ano passado, quando a mãe da criança teve complicações no sexto mês de gravidez. A família é de Imbaú, município que fica a 100 km de Ponta Grossa. A mãe de 19 anos veio até Ponta Grossa e fez um parto de emergência, mas a pequena Helena já nasceu morta.


Foi então que a avó e a tia paterna começaram a organizar o sepultamento. Elas foram até o hospital fazer a retirada do corpo do necrotério, mas estranharam o pacote branco totalmente lacrado. A família fez a retirada do pacote e foi até Imbaú. Chegando ao município, a avó, a tia e um funcionário da funerária abriram o pacote para preparar o corpo e foi quando descobriram que o bebê não estava lá.


No saco só tinha serragem e papéis de bala. Os familiares ligaram para o hospital e foram informados que o corpo da criança continuava na instituição. A tia e a avó voltaram para Ponta Grossa e acionaram a Polícia Militar para acompanhar a retirada do corpo.


O hospital defendeu que todos os protocolos foram cumpridos. Um inquérito foi aberto na época para apurar um possível crime de subtração de cadáver. Depois de ouvir os familiares da criança, funcionários da funerária e responsáveis pelo hospital, a Polícia Civil concluiu que não foi comprovada a prática do crime.


Segundo o processo, a que a CBN teve acesso, a Promotoria de Justiça destacou que para a configuração do crime, os responsáveis deveriam ter a consciência e vontade da prática, ou seja, querer subtrair o cadáver.


No entanto, o Ministério Público concluiu que houve um desencontro de informações. O processo concluiu que o corpo do bebê estava no necrotério e que os funcionários do hospital e funerária se enganaram na hora do recolhimento.

Comments


bottom of page