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CBN Ponta Grossa

Morte de dono de franquia em Ponta Grossa pode ter sido encomendada, diz Polícia Civil

Operação cumpriu mandados em Ponta Grossa, Curitiba e nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro; Quatro pessoas já foram presas desde o início das investigações.

Foto: Polícia Civil

Três pessoas foram presas em uma operação da Polícia Civil, nesta quarta-feira (11), suspeitas de envolvimento no homicídio de um dono de uma franquia em Ponta Grossa no ano passado. As investigações apontam que o crime pode ter sido encomendado.


O empresário José Claiton Leal Machado foi morto na noite de 19 de abril de 2022 enquanto chegava em casa. Ele foi abordado por dois homens e levou um tiro na cabeça após suposta luta corporal.


A vítima foi hospitalizada, mas não resistiu aos ferimentos. A arma de José Machado foi roubada pelos criminosos e recuperada em seguida em uma ação da Guarda Municipal. Um dos suspeitos foi preso e indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e furto qualificado.


O inquérito concluiu que os criminosos tiveram a intenção inicial de praticar o homicídio e como consequência roubaram a arma da vítima. O suspeito continua preso. Um outro inquérito foi instaurado para apurar o envolvimento de outras pessoas no crime.


Conforme a Polícia Civil, a investigação mostrou que a morte do empresário pode ter sido encomendada. Há indícios de que um grupo teria recebido dinheiro para matar a vítima.


A Operação Falso Profeta foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (11) e cumpriu sete mandados de busca e apreensão, três em Ponta Grossa, um em Curitiba, um em São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo e um no município de Três Rios no Rio de Janeiro.


Segundo a Polícia Civil, a execução do empresário teve uma logística complexa. O primeiro criminoso preso teria ficado hospedado em Ponta Grossa por dias em diferentes hotéis. Um pastor de uma igreja evangélica de São Paulo com passagens policiais também estaria envolvido no crime.


A Polícia aponta que ele seria o coordenador do crime e recebeu quase R$ 2 milhões como doação de uma empresária. Segundo investigação, ela teria doado o dinheiro por ter sido induzida ao erro pelo pastor, que teria “desfeito” serviços de “macumbaria”.


Uma das contas em que o pastor apontou para transferência coincide com os dados cadastrais que foram usados para pagar a hospedagem do primeiro suspeito preso.


Nesta quarta-feira, um homem de 38 anos foi preso em Ponta Grossa e outros dois, um de 29 e outro de 34 anos, foram presos em Três Rios. O pastor é considerado foragido da justiça e está com o mandado de prisão em aberto.


As prisões são temporárias e devem durar 30 dias, como explica o delegado. As investigações continuam para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos.



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