Reparos na cúpula, torre, vitrais e nas cruzes previstos
Depois de ver assinado, na última terça-feira (20), o contrato com a empresa MPI Trabalho em Alturas para as obras de readequação da estrutura da Paróquia/Catedral Sant’Ana, a cidade aguarda o fim da fase de estudos e o início efetivo dos trabalhos. Os serviços foram orçados em R$ 195 mil e devem estar concluídos em 150 dias, a contar da data da assinatura do contrato. Os reparos na cúpula estão previstos para começar a 11 de março.
O contrato contempla a reforma da cúpula, da torre dos sinos, revitalização dos vitrais, do piso do mirante, da cruz central, limpeza e aplicação de resina nas quatro torres de mármore e repintura das quatro cruzes. Assinaram o contrato padre Antonio Ivan de Campos, pároco da Catedral; Bruno Mansani Sad, coordenador do Conselho Pastoral Paroquial e tesoureiro; Élio Wieliczko, coordenador do Conselho de Assuntos Econômicos Paroquial, e Gabriel Hartman, proprietário da empresa MPI.
Para padre Ivan, a reforma servirá para dar conta de colocar a Catedral em dia, para o uso contínuo. “Não é possível que continuemos com chuva dentro da igreja. Para conforto do pessoal, para que a Liturgia não tenha essas intromissões em momentos difíceis de chuva. Que a gente tenha o conforto esperado naquele ambiente. Essa é a primeira coisa: refazer o que perdemos, a tranquilidade para celebrar, para receber o povo. Segundo, tendo em vista a sua importância enquanto Catedral, enquanto igreja-mãe, enquanto primeira igreja, igreja principal de toda uma Diocese, merece que ela esteja adequada não só às visitas das outras paróquias, sempre quando temos celebrações a nível diocesano, mas que esteja bem, que tenhamos o referencial igreja que funcione como espaço, que tenha todo o devido respeito. Respeito no sentido que todas as paróquias prestigiem, privilegiem”, argumenta o pároco.
Segundo destaca padre Ivan, a Catedral, antes de tudo, é um símbolo da Diocese. “Se não está bem, o restante pode ser também que não esteja bem. É preciso começar por aqui. A partir da sua ‘cátedra’, da sede, essa Igreja Diocese de Ponta Grossa é uma diocese em que todos nós nos envolvemos para cuidar bem dela. Isso tem que ter, depois, como desfecho, o cuidado com a vida pastoral. Se o ambiente é bem cuidado, isso quer dizer que o povo também é bem dirigido, bem cuidado”, acrescenta o pároco, citando ainda que é preciso ser cuidada como edifício que interessa a toda a cidade, para além do aspecto religioso. ‘É um monumento, um referencial. Não há como falar de Ponta Grossa sem colocar os referenciais assim como se coloca Vila Velha como monumento natural. A Catedral surge com a mesma força. Como monumento querido e construído pela comunidade local. Interessa a todos, seja a comunidade ‘cidadãos’, a vida política, o mundo comercial. Por isso precisamos que ela esteja bem”, enumera.
A atual construção tem 35 anos. “Agora, foi abalada de uma maneira um pouco mais grave por causa das intempéries que todos testemunhamos e que atingiu não só a igreja, mas vários setores da nossa cidade. Precisa, portanto, de um cuidado imediato, não dá para esperar. E que seja devolvido aquele cuidado constante, que ela esteja bem em todos os aspectos: estrutural e estético. Que esse cuidado não seja apenas nesse momento. Para isso, toda a cidade, os que amam a Catedral como igreja, como monumento, os que amam a cidade, são convidados a se associar a nós. A Paróquia Sant’Ana é tão pequenina para tomar cuidado sozinha dessa igreja, que é bastante grande. Precisamos em primeiro lugar das paróquias da cidade, em segundo, das paróquias da Diocese, e, em terceiro, de todos os que se interessam. Queremos, sim, a ajuda dos outros irmãos evangélicos. Por que não dar essa prova de fraternidade nos ajudando também?”, sugere o padre.
Recursos
O valor investido será custeado 50% pela Mitra da Diocese de Ponta Grossa e 50% pela própria paróquia, que organizará diversos eventos para arrecadação de fundos para custeio das obras. O primeiro deles será dia 7 de abril, o ‘Almoço na Casa da Vovó Sant’Ana, no salão paroquial. No cardápio, arroz, arroz à grega, macarrão ao sugo, farofa, churrasco, frango assado, maionese e salada verde. Os convites estão sendo vendidos, neste primeiro lote, a R$ 50 e a R$ 60, no segundo lotes. Podem ser adquiridos no final das celebrações ou com agentes de Pastoral. São 150 cartões nesta leva inicial.
Ainda durante o ano, haverá o ‘Dia da Pizza’, ‘Dia do Bingo’, ‘Dia do Pastel’, a festa dos 201 anos, entre outras promoções, informa o coordenador do Conselho Pastoral Paroquial, Bruno Mansani Sad. “A expectativa é que tenhamos apoio maciço da população, já que a Catedral, além de templo religioso, é o marco zero da nossa cidade, um monumento, um cartão postal. Então, para deixarmos ela ainda mais bonita precisamos do apoio de todos. Essas obras não beneficiarão apenas os paroquianos, mas também os turistas, que, ao entrarem na Catedral em dias chuvosos, não verão lonas e goteiras”, ressalta o coordenador.
“Convido a todos que participem. A Catedral é a sede do bispo da Diocese, o bispo é a grande autoridade, mas como pároco que estou aqui da paróquia/Catedral faço um convite a todos. Venham, nos ajudem porque, além de tudo, serão momentos de muita interação”, garantiu padre Ivan.
Das Assessorias
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