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Operação do Gaeco mira possível esquema de fraudes em vestibulares da UEPG e universidades do PR

CBN Ponta Grossa

Professor de cursinho teria utilizado um celular para transmitir questões durante o vestibular.

Foto: Geaco/Ministério Público

Uma operação do Núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu, nesse domingo (05), três mandados de busca e apreensão contra um possível esquema de fraudes em vestibulares de universidades estaduais do Paraná.


As investigações começaram em dezembro do ano passado e indicaram a existência de uma organização criminosa. A denúncia partiu da Universidade Estadual de Ponta Grossa, que identificou a fraude no vestibular do dia 11 de dezembro.


A tentativa do crime teria acontecido com a utilização de um celular para transmissão das questões. Conforme a UEPG, a fraude foi identificada nos primeiros instantes da prova e evitou que os demais candidatos fossem lesados.


De acordo com o Gaeco, o suspeito é professor de um cursinho preparatório para vestibular em Irati e que já havia tentado a mesma fraude outras vezes. As investigações apontaram que ele estava inscrito para o vestibular do curso de Medicina da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) nesse domingo (05).


O homem foi abordado pelos policiais depois da prova da Unioeste em Curitiba. Com ele, foram localizados um telefone celular, um ponto eletrônico e um microfone oculto em uma tampa de caneta, equipamentos que seriam utilizados para transmitir e receber informações durante a realização do vestibular.


As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Criminal de Irati e cumpridas em endereços residenciais de Irati e Ponta Grossa, além de um mandado de busca pessoal contra o professor em Curitiba. Na operação, foram apreendidos documentos, telefones celulares e computadores.

Com base nos objetos identificados, o Ministério Público deve continuar a investigação para identificar eventuais outros integrantes do grupo e possíveis candidatos que se beneficiaram com o esquema fraudulento.


As instituições de ensino lesadas com a conduta da organização serão comunicadas para que possam tomar as providências que entenderem cabíveis. Em nota, a UEPG destacou que a operação é resultante do rigososo monitoramento de segurança dos vestibulares e processos seletivos da Instituição.


A investigação, segundo a Universidade, protege tanto a UEPG quanto as demais instituições de ensino superior públicas do Paraná.


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