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CBN Ponta Grossa

Padre Osvaldo encerra missão na Amazônia

Sacerdote embarcou hoje pela manhã de volta a PG

Foto: Divulgação/ “Uma breve passagem, uma grande presença”, dizia a homenagem

Depois de quatro anos de missão na Prelazia de Lábrea (AM), padre Osvaldo Pinheiro está retornando à Diocese de Ponta Grossa. “Gratidão a Deus pela missão, pelo chamado e pelas sementes lançadas nessa terra amazonense. Agradecer também a esse povo que me acolheu e me ajudou a crescer na fé. Quem sabe poderei voltar para andar no barco novo, que não cheguei a conhecer. Voltar com uma equipe e visitar os ribeirinhos. É uma ideia pro futuro”, avaliava o sacerdote, que tomou posse em 1º de março de 2020 como pároco da Paróquia São João Batista, em Canutama, cidade ao norte da sede da Prelazia, também às margens do Rio Purus. Osvaldo foi o terceiro padre da Diocese de Ponta Grossa a servir na Prelazia de Lábrea, dentro do Projeto Igrejas-Irmãs.

    

E os últimos dias na Amazônia foram de celebração e comemoração. Padre Osvaldo participou da ordenação de Thiago Mendes Alves como presbítero, celebrou um casamento e as já tradicionais missas de ação de graças e despedida. Primeiro nas comunidades da cidade, depois, na Matriz São João Batista, que também reuniu gente vinda de todas as capelas. Na última quarta-feira, aconteceu o envio do padre Thiago – que é filho de Canutama - para a Paróquia São Sebastião e São Francisco, em Foz do Belo Monte. O pároco, padre Eder Assunção, veio buscá-lo, concelebrando a missa de envio. Padre Osvaldo viajou à tarde para Lábrea, onde, na quinta-feira, se despediria do bispo Dom Santiago Sànchez Sebastian e do clero. Passaria ainda pela Área Missionária Nossa Senhora Aparecida, no KM 70, e por Porto Velho (RO).

    

“Padre Osvaldo iniciou sua missão de mãos dadas com o padre José Nilson (Santos). Logo depois, padre Nilson voltou e chegou o padre Fábio. Ele foi a ponte entre um e outro no trabalho na região. O primeiro pároco da Igreja-Irmã em Canutama. Nesses quatro anos, tem se aculturado muito bem aos costumes amazônicos e tem se identificado muito com o povo. Tanto com a população da cidade como das ribeirinhas. É uma pessoa muito organizada e que gosta das coisas muito bem encaminhadas. Sua tarefa tem sido de alicerçar e de semear, colocar as sementes segundo os critérios pastorais que tem assumido e acolhido, sobretudo a partir do Sínodo da Amazônia. Tem acomodado as diretrizes da CNBB à realidade amazônica. Uma pessoa séria. Mas dentro de sua seriedade, tem sabido estar perto de todos e tem sabido ser equânime nas situações, que não são fáceis, às vezes, e tem sabido criar o seu polo. Tem deixado um alicerce e sobre esse alicerce, agora, está construindo padre Fábio”, comentou o bispo Dom Santiago.

    

A aceitação do povo à sua chegada foi um pouco desigual, contou o bispo, se referindo aos costumes da população, os quais padre Osvaldo “teve que contornar com um certo jogo de cintura para não impor, mas fazer ver que os princípios que ele tinha eram certos. Digo que ele tem Canutama no coração e assim tem demonstrado cada vez que ia de férias a Ponta Grossa. Estive aí pregando retiro e soube que, a exemplo de padre Nilson e de padre José Lauro, falava com amor da terra e do povo, contagiando, inclusive, padre Fábio, semeando essa a espiritualidade missionária na Diocese. E a resposta foi generosa. A criação da Área Missionária da paróquia, onde está o diácono Metódio e sua esposa Vera, acompanhados do padre Sílvio, mostram que, realmente, o trabalho da Igreja-Irmã tem feito muita coisa arriada e animada pelo padre Osvaldo”, elogiava Dom Santiago. 

    

Das Assessorias


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