Diversificação do mercado pode ser positiva para o estado.
As vendas paranaenses para outros países somaram US$ 12,6 bilhões de janeiro a julho deste ano. O valor representa um crescimento acumulado de 14% na comparação com o mesmo período de 2021.
No entanto, as importações superaram os US$ 12,7 bilhões, alta de 35% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Isso significa um déficit da balança comercial do estado em torno de US$ 112 milhões.
Conforme a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), a China é o principal cliente do estado, no entanto houve queda de 29% no valor comercializado neste ano. No ano passado, 32% de todos os produtos vendidos para fora do país tinham a China como destino, neste ano o valor reduziu para 20%.
Neste ano, as exportações para os Estados Unidos aumentaram em 19%. O país representa pouco mais de 8% das vendas do Paraná. O incremento das vendas para a Argentina foi de 25% e para o México de 38%. As exportações para a Índia aumentaram 297% em 2022.
Segundo a Fiep, o crescimento considerável para a Índia se deve especialmente às vendas de óleo de soja, que somaram R$ 378 milhões.
A China também é o principal fornecedor de produtos para o Paraná este ano, com crescimento de 55% em valores importados e peso de 25% na pauta do estado. Os Estados Unidos tiveram aumento de 70%, Alemanha de 8,2%, Paraguai 5% e Rússia 109%.
Os produtos mais vendidos para fora foram soja, responsável por 30,2% da pauta total do estado; carnes (18,5%), madeira (7,6%), material de transporte (7,2%) e açúcares e derivados (3,9%). Os setores da indústria que mais exportaram foram alimentos (37%), madeireiro (8%), automotivo (7,8%) e celulose e papel (7,2%).
Mais de 95% das importações do Paraná em julho estão concentradas na indústria de transformação. As atividades que mais impactaram no resultado foram fabricação de produtos químicos (40%), petróleo e derivados (13,5%), automotivo (8,8%) e máquinas e equipamentos (8,5%).
Entre os itens que o Paraná mais comprou de fora estão produtos químicos (42% da pauta total), petróleo e derivados (14%), material de transporte (9%), produtos mecânicos (7,7%) e material elétrico e eletrônico (5,2%).
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