Mesmo com metade dos comerciantes preocupados em Ponta Grossa, município é o mais otimista do estado.
Um levantamento mostra que metade dos comerciantes ponta-grossenses estão preocupados com os rumos da economia em 2023. Mesmo assim, são os mais otimistas entre os empresários das maiores cidades do Paraná.
De acordo com a pesquisa contratada pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), o índice de otimismo é de 45% no município.
Em seguida, Maringá registra taxa de 41% de otimismo. Já 65% dos empresários em Londrina demonstram preocupação com o ano que vem, seguido de Cascavel com 63%.
Segundo o levantamento, mais da metade dos comerciantes no Paraná estão preocupados com o futuro, com índice de 55%. Em Curitiba, 53% estão preocupados e em Guarapuava, 57%.
Em relação ao rumo de seus negócios, a maioria dos comerciantes paranaenses está animada, segundo o levantamento. Os dados mais positivos estão nas cidades de Guarapuava, com 70% e Ponta Grossa, com 69%. Em Curitiba, 59% estão animados, 50% em Maringá e Francisco Beltrão, 61% em Cascavel e 53% em Londrina.
O levantamento foi realizado entre os dias 26 e 27 de dezembro e ouviu 501 comerciantes nas cidades de Curitiba e região metropolitana, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, Guarapuava e Francisco Beltrão.
Segundo a pesquisa, o desempenho nas vendas de Natal foi positivo com crescimento de 6,6% em relação ao mesmo período de 2021. Cascavel foi a cidade em que houve maior crescimento nas vendas, com 9,6%, e Curitiba o menor crescimento, com 4,9%.
De acordo com os comerciantes, o movimento do comércio voltou ao normal em relação aos últimos dois anos.
Em Ponta Grossa, o desempenho nas vendas de Natal foi menor que a média do estado, com 6,3%. Conforme a pesquisa, 43% dos comerciantes responderam que as vendas permaneceram igual ao ano passado, 31% que foram superior e 19% inferior.
Segundo a Faciap, além de ser um período em que tradicionalmente ocorre o aumento do consumo em função do pagamento do 13º salário e da antecipação das férias aos trabalhadores, neste ano houve também o reajuste no valor do Auxílio Brasil pelo governo federal.
Os fenômenos, conforme a Federação, influenciam positivamente com o aumento do dinheiro circulando no mercado.
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