PG: Variante em circulação tem maior poder de transmissão que anterior

O primeiro caso da cepa amazônica foi registrado pela Sesa no mês de janeiro.

A variante do novo coronavírus P.1, conhecida como amazônica, é uma das cepas em circulação no Paraná. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), a presença dela em Ponta Grossa foi registrada no mês de janeiro, em uma senhora de 87 anos.

Estudos indicam que um dos diferenciais desta variante é a carga viral intensa, ou seja, a capacidade de mais pessoas serem contaminadas com a doença.

Para a Fundação Municipal de Saúde, este pode ser o motivo do avanço de casos em Ponta Grossa nos últimos meses. De acordo com o Secretário de Saúde, Rodrigo Manjabosco, uma pessoa contaminada pela P.1 amazônica transmite até 74% mais vezes do que a antiga cepa do vírus.

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A média diária de casos em Ponta Grossa, neste mês (dias 1º a 23) é de 202 confirmações. Em janeiro, no mesmo período, a média era de 189 testes positivos.

Para Manjabosco, barrar a propagação da doença hoje depende de medidas básicas de higiene e da vacinação.

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No Paraná, a taxa de transmissão do coronavírus está em 0,79, o que significa que cada 100 pessoas com a Covid-19 podem contaminar em média outras 79. Segundo o Sistema Loft, que faz esta medição, é a menor taxa de reprodução (Rt) entre os estados brasileiros.

Imagem: UEPG