No total, 27 itens pesquisados sofreram aumento nos preços e 6 ficaram mais baratos, de janeiro até a primeira semana de dezembro.

O preço da cesta básica de Ponta Grossa aumentou 13,82% em 2022, de acordo com a pesquisa do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). No total, 27 itens pesquisados sofreram aumento nos preços e 6 ficaram mais baratos, de janeiro até a primeira semana de dezembro.
Conforme o levantamento, o grupo Alimentação em geral teve uma alta de 20,47% em 2022, com a farinha de trigo em primeiro entre os itens que mais subiram com variação positiva de 44,68%.
Já o feijão ficou mais barato, com queda de 8,11%. No grupo dos Hortifrutigranjeiros, o acumulado foi de 24,55% para cima. Entre os itens com maior variação estão a cebola, que subiu 128,11%, e o tomate, que ficou 18,08% mais barato.
No grupo Carne, o acumulado da carne bovina ao longo do ano registrou queda de 14,93%. Já o frango subiu 0,71% desde o começo do ano.
O grupo Higiene ficou 17,04% mais caro, com destaque para o sabonete, com alta de 64,01%. Nenhum item deste grupo ficou mais barato. O condicionador foi o que menos subiu, com alta de 4,67%.
O grupo Limpeza acumulou 20,52% de aumento. O produto com maior variação positiva foi o sabão em pó, 44,96% mais caro. O item que ficou mais barato foi a esponja, que teve queda de 16,99%.
Em novembro, o aumento foi de 0,75%. Dos cinco grupos que compõem a Cesta Básica, o que apresentou maior aumento foi o grupo Limpeza, com 6,64%. O sabão em pó apresentou a maior elevação, 23,36%. O grupo dos Hortifrutigranjeiros teve a maior queda, – 8,92%, e a banana foi o produto que ficou mais barato, – 30,70%.
Conforme a pesquisa, a compra dos 33 produtos da Cesta passou a custar R$ 854,80. Uma família com renda mensal de apenas um salário mínimo, que hoje soma R$1.212,00, gastaria 70,53% da renda para adquirir a mesma cesta básica apresentada.
O índice de Cesta Básica de Ponta Grossa calcula os preços das compras realizadas por meio do serviço de delivery dos supermercados e não deve ser confundido como aferidor de inflação.
Ouça:
Comentários