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Professora filmada fazendo suposta saudação nazista é demitida de colégio em Ponta Grossa

Ricardo Silveira

O caso deve ser apurado pelo Ministério Público

(Foto: Reprodução).

A professora que foi filmada fazendo uma suposta saudação nazista em um colégio de Ponta Grossa foi demitida nesta terça-feira, 11. A informação foi confirmada pela instituição. O caso deve ser apurado pelo Ministério Público.


O vídeo tem cerca de sete segundos e mostra a mulher fazendo um sinal de sentido e estendendo a mão direita para frente.


O gesto era usado por nazistas na Alemanha para saudar Adolf Hitler entre as décadas de 1930 e 1940. O regime foi responsável pelo genocídio de judeus. O Ministério Público afirma ter recebido pedidos de providência sobre o caso, que repercutiu em todo o país através das redes sociais.


Conforme o Órgão, os processos devem ser investigados em Ponta Grossa pela 15ª Promotoria de Justiça, ligada à educação e pela 8ª Promotoria de Justiça, responsável por processos criminais.


A professora ministrava aulas de redação para a 3ª série do Ensino Médio. A instituição informou, em nota, que não compactua e não concorda com a postura da professora. O colégio particular disse que repudia quaisquer ações que possam ferir os valores da vida, da moral e da ética.


Ainda na nota, a instituição destacou que tomou as medidas cabíveis. De acordo com o advogado de defesa, a professora não fez uma saudação nazista, mas colocou o hino nacional para tocar e fez uma continência à bandeira brasileira.


O advogado disse que o vídeo foi um recorte feito por alunos com posição política diferente e que está fora de contexto. Ele ressaltou que a professora não compactua com o nazismo.


A Confederação Israelita do Brasil (CONIB) e a Federação Israelita do Paraná (FEIP) manifestaram repúdio à conduta da professora. As instituições afirmaram que esperam “uma rigorosa apuração dos fatos e punição exemplar à referida profissional”.


Em nota, a Confederação destaca que o nazismo “é um movimento que promove o ódio e a morte e executou o extermínio de 6 milhões de judeus e outras minorias” e que “deve ser combatido de forma efetiva, conforme a legislação vigente”.


Pelas redes sociais, o Instituto Brasil-Israel disse que vê o caso “com imensa preocupação”. O Museu do Holocausto também pediu providências e afirmou que enviou as imagens para os órgãos competentes.


De acordo com o Museu, em casos de apologia ao nazismo não existe qualquer possibilidade de neutralidade.


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