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Quase 98% das farmácias do Paraná sofrem com desabastecimento de remédios, aponta levantamento

CBN Ponta Grossa

São remédios geralmente usados para combater doenças sazonais de inverno como antibióticos, analgésicos e anti-histamínicos

Foto: Agência Brasil

Um levantamento feito pelo Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF-PR) apontou que 97,7% dos farmacêuticos paranaenses sofrem com o desabastecimento de medicamentos no estado.


São remédios geralmente usados para combater doenças sazonais de inverno como antibióticos, analgésicos e anti-histamínicos.


De acordo com o relatório, quase 80% atuam em estabelecimentos do setor privado e 18,8% em farmácias públicas. O desabastecimento é causado pela escassez do mercado, a alta demanda não esperada, as falhas de fornecedores e o preço alto impraticável.


Conforme o levantamento, 94,8% dos entrevistados sofrem desabastecimento de antimicrobianos, medicamentos conhecidos como antibióticos. Desses produtos, os que mais estão em falta são azitromicina, amoxicilina e cefalexina.


O relatório também mostrou que 84,8% dos farmacêuticos registram falta de mucolíticos, como acetilcisteína e ambroxol. O desabastecimento de anti-histamínicos como dexclorfeniramina e loratadina é relatado por 74,3% dos entrevistados.


Segundo o levantamento, 62,4% dos farmacêuticos relataram falta de analgésicos como dipirona e ibuprofeno. Entre as apresentações que estão em falta, o tipo mais citado pelos farmacêuticos foram a apresentação infantil (92,6%); seguida pelas formas líquidas orais em geral (92%).


O Conselho destaca que o relatório confirma uma realidade de todo o Brasil, e que não é diferente no Paraná. Profissionais de todo o estado relatam a mesma dificuldade, principalmente na falta de medicamentos na forma líquida e apresentação pediátrica, que prejudica essa população.


O questionário foi respondido por 512 farmacêuticos espalhados pelo estado e foi disponibilizado no site e redes sociais do CRF-PR, do dia 22 de julho a 02 de agosto de 2022.


De acordo com o Conselho, os principais motivos vinculados à falta de medicamentos são a escassez do mercado, a alta demanda não esperada, as falhas do fornecedor e o preço alto impraticável. Além disso, 67,6% dos profissionais afirmaram não estar encontrando alternativas para as faltas apontadas.


O CRF-PR orienta os pacientes que na falta do medicamento, busque informações com o farmacêutico e com o médico prescritor, para que estes possam indicar possíveis alternativas.

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