Levantamento pesquisou 66 estabelecimentos em Ponta Grossa na manhã desta quarta-feira.

Com o anúncio do retorno parcial dos impostos federais sobre os combustíveis, o preço da gasolina já aumentou nesta quarta-feira (1º) em Ponta Grossa. De acordo com um levantamento feito pela CBN a partir do aplicativo Menor Preço, o motorista paga em média R$ 5,32 o litro da gasolina na cidade.
Conforme o Ministério da Fazenda, a alta da gasolina deve ser de até R$ 0,34 nas bombas e do etanol de R$ 0,02. Os valores consideram a redução de R$ 0,13 para o litro da gasolina e de R$ 0,08 para o litro do diesel anunciados pela Petrobras.
O aplicativo Menor Preço leva em conta as notas fiscais emitidas pelos postos de combustíveis. O levantamento pesquisou 66 estabelecimentos em Ponta Grossa na manhã desta quarta-feira. Motoristas encontram a gasolina a R$ 4,89 no Centro e Jardim Carvalho. Já os mais caros estão no Contorno, Nova Rússia, Chapada.
Na semana passada, a gasolina era vendida em média por R$ 5,16 o litro em Ponta Grossa. Segundo a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, o preço mínimo no município era de R$ 4,89 e o máximo de R$ 5,29 entre os dias 19 e 25 de fevereiro.
De acordo com o Ministério da Fazenda, a reoneração parcial deve durar quatro meses, até junho. Isso significa que os impostos podem subir ainda mais em julho, já que devem retornar ao preço praticado antes da desoneração, que são maiores.
No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro zerou as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha.
Antes da desoneração, o PIS/Cofins era cobrado em R$ 0,79 por litro da gasolina sem mistura de etanol e em R$ 0,24 por litro do etanol.
Com a reoneração parcial, as alíquotas de PIS/Cofins, sobem para R$ 0,47 para o litro da gasolina e para R$ 0,02 para o litro do etanol. Por força de uma emenda constitucional, a diferença dos tributos entre a gasolina e o etanol deve ficar em R$ 0,45.
O impacto para o consumidor é menor justamente porque a Petrobras usa parte do “colchão”, reserva financeira constituída pela companhia porque a gasolina e o diesel estavam acima do preço médio internacional, para absorver parte do aumento do impacto.
Conforme o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Paraná (Paranapetro) afirmou que distribuidoras já repassam os aumentos desde a semana passada, alegando questões de mercado.
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