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Acusados de matar professor em Ponta Grossa em 2019 são condenados

CBN Ponta Grossa

Crime aconteceu em 2019 quando Lucas Ferreira de Oliveira, que morava em São Paulo, visitava o filho no município.

Foto: Reprodução

Os acusados pela morte de um professor em Ponta Grossa foram condenados por homicídio qualificado nesta terça-feira (22). O crime aconteceu em 2019 quando Lucas Ferreira de Oliveira, que morava em São Paulo, visitava o filho no município.


De acordo com a sentença, dois acusados foram condenados pelo júri popular e também foram considerados culpados pelo crime de furto qualificado por utilizarem o cartão da vítima. A ex-mulher do professor foi acusada de ser a mandante do crime e é ré por homicídio duplamente qualificado.


No entanto, ela não foi julgada com os demais porque pediu recurso. Conforme a Justiça, o recurso foi negado, mas o julgamento só deve acontecer no ano que vem. A mulher foi presa cinco dias depois do desaparecimento de Lucas e atualmente usa tornozeleira eletrônica.


Segundo a Polícia, na época o professor morava em São Paulo e veio a Ponta Grossa com a noiva para visitar o filho, que morava com a mãe. Ele desapareceu em dezembro de 2019 depois de sair para buscar a criança na casa da ex-mulher.


O corpo de Lucas foi encontrado uma semana depois em avançado estado de decomposição no bairro Colônia Dona Luiza. Conforme as investigações, um dia depois do desaparecimento, a ex-mulher registrou um boletim de ocorrência contra o professor por ameaça.


A Polícia afirma que ela teria feito isso para despistar o crime. A ex-mulher foi presa antes de o corpo ser encontrado e afirmou, à época, que foi ameaçada para atrair o professor para que ele fosse morto. As investigações apontam ainda que o crime foi feito a pedido da ex-mulher.


Um dos acusados foi condenado a 32 anos um mês e 15 dias de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado mediante pagamento e recurso que dificultou defesa da vítima, além de dois furtos qualificados. Ele teria recebido um carro para cometer o crime.


O outro foi condenado a 23 anos cinco meses e 12 dias de prisão por homicídio qualificado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e dois furtos qualificados. Os dois também foram condenados a pagar as custas processuais.


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