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Adultos em transição de carreira enfrentam risco de exclusão

  • Foto do escritor: CBN Ponta Grossa
    CBN Ponta Grossa
  • há 20 minutos
  • 2 min de leitura

A revolução tecnológica e as transformações na economia global não afetam apenas os jovens que ingressam no mercado de trabalho. Milhões de profissionais com idade entre 29 e 44 anos e também os mais experientes, entre 45 e 60 anos, muitos com carreiras já consolidadas, enfrentam um novo e silencioso desafio: o risco de obsolescência profissional.

Profissionais experientes buscam atualização para manter relevância Foto: Divulgação
Profissionais experientes buscam atualização para manter relevância Foto: Divulgação

Relatórios do Fórum Econômico Mundial (WEF) e estudos culturais recentes mostram que a transformação digital e a transição verde estão eliminando rapidamente funções tradicionais, principalmente as que dependem de tarefas repetitivas ou de processos manuais. Sem atualização, esses profissionais correm o risco de perder espaço para candidatos mais qualificados ou para tecnologias emergentes.


Profissionais experientes enfrentam o desafio da reinvenção


O estudo Adultopia, conduzido pela Consumoteca, aponta que 45% dos millenials – pessoas entre 29 e 44 anos, se sentem sobrecarregados pelas responsabilidades da vida adulta, e que parte significativa da Geração X – que vai dos 45 e 60 anos, enfrenta dificuldades para acompanhar o ritmo de transformação do mercado.


Essa sensação de deslocamento, segundo o levantamento, está associada à pressão por produtividade, à sobreposição de papéis e à falta de clareza sobre o futuro profissional.


Enquanto isso, a automação substitui funções operacionais, e cresce a busca por recolocação e reinvenção de carreira. A adaptação, contudo, depende de requalificação estruturada e contínua, voltada às novas demandas da indústria e dos serviços.


Novas áreas, novas habilidades

Os setores que lideram o crescimento global — como energia renovável, biotecnologia, economia circular, saúde e indústria automotiva — exigem profissionais com domínio técnico e visão digital.


Funções tradicionais, baseadas na experiência acumulada, já não bastam para garantir competitividade.


De acordo com o Fórum Econômico Mundial, 59% da força de trabalho global precisará se requalificar até 2030 para continuar empregável, e 11% dos trabalhadores não terão acesso à formação necessária, ficando vulneráveis ao desemprego estrutural.


O relatório reforça que as novas habilidades mais demandadas incluem pensamento analítico, aprendizado contínuo, criatividade e domínio de ferramentas digitais — competências essenciais para quem busca se reposicionar.


Requalificação: o fator decisivo da próxima década


A formação prática e orientada à aplicação imediata das habilidades se tornou o caminho mais rápido e acessível para profissionais em transição de carreira.

Especialistas alertam que a atualização técnica e a capacidade de aprender de forma ágil serão os principais diferenciais no novo mercado de trabalho.


“A próxima década não será marcada apenas por novas tecnologias, mas por uma divisão clara entre quem se adaptou — e quem ficou para trás”, resume o relatório do WEF.


A mensagem é inequívoca: quem não investir em atualização profissional corre o risco de exclusão definitiva do mercado.


A experiência segue valiosa, mas, sem requalificação, ela deixa de ser vantagem competitiva e passa a ser apenas passado.

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