Buscas por menino desaparecido em Tibagi entram no quinto dia

As buscas pelo menino Arthur da Rosa Carneiro, de dois anos, chegaram ao quarto dia no domingo (12), em Tibagi. As equipes retomaram o trabalho às 8h da manhã desta segunda-feira (13).

O desaparecimento de Arthur foi incluído no Amber Alert Foto: Reprodução

O resgate segue concentrado na região do rio onde uma mamadeira da criança foi encontrada. O rio fica a cerca de 500 metros da casa da família. As buscas foram encerradas no domingo às 18h30, sem novos vestígios. No quinto dia de trabalho, as equipes focam nas buscas de superfície no rio e nos sobrevoos com drones.

Arthur desapareceu na manhã de quinta-feira (9). Segundo familiares, ele estava dentro de casa e sumiu sem que ninguém percebesse. Desde então, os esforços estão concentrados na região rural de Tibagi.

Equipes do Corpo de Bombeiros fazem varreduras na água e em áreas de mata próximas à residência. De acordo com os bombeiros, as chuvas dos últimos dias dificultam o acesso e reduzem a visibilidade. As buscas contam com cães farejadores, drones com câmeras térmicas, barcos infláveis e sonares para varredura subaquática.

Mergulhadores do Grupo de Operações de Socorro Tático, de Curitiba, fizeram uma varredura de cerca de 300 metros em cada margem do rio, mas nenhum novo indício foi encontrado.

Familiares contaram que começaram a procurar pelo menino logo após perceberem que ele não estava em nenhum cômodo da casa. Segundo a Polícia Militar, o desaparecimento foi notado pela responsável após a criança não ser mais vista dentro da residência. Familiares e vizinhos iniciaram as buscas nas proximidades enquanto o Corpo de Bombeiros acionou as forças de segurança e apoio do município.

O desaparecimento de Arthur foi incluído no Amber Alert, sistema de alerta em redes sociais que notifica usuários em um raio de 160 quilômetros do local onde a pessoa foi vista pela última vez.

O sistema auxilia na divulgação de informações sobre crianças desaparecidas e é uma parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a empresa de tecnologia Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp. O sistema foi criado nos Estados Unidos e usado pela primeira vez no Paraná em agosto de 2024.

O Amber Alert publica nas plataformas da Meta a descrição da criança desaparecida e, se houver, de suspeitos de envolvimento no crime. A mensagem fica disponível por até 24 horas e pode ser repetida se houver novos fatos sobre o paradeiro da criança.

Os alertas vigentes podem ser consultados no site amberalertbrasil.mj.gov.br.