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CEI do Lixo ouve engenheiros em investigação sobre contrato da coleta

  • Foto do escritor: CBN Ponta Grossa
    CBN Ponta Grossa
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Na tarde da última sexta-feira (16), os vereadores da Comissão Especial de Investigação da Câmara Municipal de Ponta Grossa ouviram os engenheiros agrônomos Isabel Meister e Nelson Calderari. A CEI apura o Contrato 189 de 2008 e o 36º aditivo, firmado entre a Prefeitura e a empresa Ponta Grossa Ambiental, responsável pela coleta de lixo no município.


As próximas oitivas estão marcadas para esta terça-feira (20) Foto: Divulgação
As próximas oitivas estão marcadas para esta terça-feira (20) Foto: Divulgação

Durante a oitiva, o presidente da CEI, vereador Professor Careca, questionou Isabel sobre o uso do digestato nas plantas do paisagismo da cidade. Ela afirmou que o material foi analisado e não serve para as plantas cultivadas no Horto Municipal. Segundo Isabel, o digestato tem cheiro forte e causa danos às plantas. Por isso, ela solicitou a exclusão da cláusula do contrato que prevê o uso do material no paisagismo. No entanto, a cláusula continua no contrato, conforme informou o vereador.


Na sequência, o engenheiro agrônomo Nelson Calderari, ex-gestor do 91º aditivo do contrato, foi ouvido. Ele explicou que soube da necessidade de um caminhão para coletar o digestato por meio de uma fiscal da época. Segundo ele, as lagoas da Usina estavam quase no limite de capacidade, e a coleta seria necessária para evitar transbordamentos e possíveis danos ambientais.


Nelson contou que o então secretário de Meio Ambiente, Sandro Bandeira, pediu que ele assumisse a gestão do contrato, que já estava pronto. Ele afirmou que ficou responsável pelo contrato por apenas 22 dias e que, depois, um engenheiro civil assumiria a função. Nelson disse que não questionou os valores do contrato porque confiou nos colegas. Também relatou que nunca viu pessoalmente o caminhão e que não recebeu treinamento para a função.


Ao final da oitiva, o vereador Professor Careca apresentou um levantamento feito pela CEI, que mostra que o custo atual do contrato para a locação do caminhão é de quase 73 mil reais por mês. Segundo ele, a Prefeitura poderia comprar um caminhão novo por valores entre 280 mil e 700 mil reais. Ao fim do contrato, o gasto total pode ultrapassar os 10 milhões de reais.


O 91º aditivo do Contrato 189 de 2008 foi publicado no Diário Oficial do Município de Ponta Grossa, edição número 3.724, em 9 de novembro de 2023.


Ainda nesta sexta-feira, a Comissão decidiu convidar novamente o deputado estadual e ex-prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, e o ex-procurador geral do município, João Paulo Vieira Deschk, para prestarem depoimento. Eles já foram chamados, mas não compareceram. As oitivas estão marcadas para esta terça-feira (20), às 14h, no plenário da Câmara Municipal.


*Texto escrito a partir de informações da assessoria

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