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  • CBN Ponta Grossa

Concessão do Parque Estadual do Guartelá não tem interessados

Os envelopes com as propostas seriam abertos ontem (18) na sede da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), em Curitiba.

Foto: Divulgação/Sedest

Nenhuma empresa ou consórcio se interessou na concessão do Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi, nos Campos Gerais. Os envelopes com as propostas seriam abertos ontem (18) na sede da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), em Curitiba.


A concessão permitiria que a iniciativa privada explorasse o espaço de uso público, com retornos ao estado. Após o período de contrato, o espaço seria devolvido ao poder público com as melhorias realizadas.


Esse é o segundo parque colocado para a concessão no Paraná. O primeiro foi o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, que foi cedido à iniciativa privada no início de 2020, com contrato de cerca de 30 anos.


Entre as obrigações contidas no edital do Parque do Guartelá, a empresa ou consórcio vencedor deveria prestar serviços de implementação e gestão do serviço de transporte interno, alimentação, gestão do Centro de Visitantes e da Loja de Conveniência. Além do monitoramento do uso público nas trilhas e atrativos e manutenção das estruturas na área de concessão.


O Parque Estadual do Guartelá foi implementado oficialmente em 1997 e tem uma área de quase 800 hectares. A Unidade de Conservação conta com um patrimônio natural e arqueológico da região do Cânion do Rio Iapó, no município de Tibagi.


De acordo com o governo do estado, o objetivo da concessão de uso é atrair investimentos para garantir eficiência e qualidade aos serviços de apoio à visitação para a população.


A licitação seria na modalidade de concorrência, pelo critério de maior oferta de percentual de outorga, ou seja, o maior repasse de outorga da empresa ou consórcio vencedor ao Estado.


A empresa ou o consórcio de empresas teria a concessão do espaço pelo período de 30 anos, a partir da data de assinatura do contrato. O valor estimado de investimentos a serem feitos durante o prazo de concessão é de R$ 11,7 milhões.


Com a ausência de propostas, a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo ainda deve definir alterações no edital.

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