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  • CBN Ponta Grossa

Desabamento de pedras em Minas Gerais desperta preocupação em unidades naturais da região

Atualizado: 12 de jan. de 2022

Segundo o Instituto Água e Terra (IAT), são 71 unidades de conservação no Paraná e atualmente 24 são abertas à visitação pública.

Cânion Guartelá fica em Tibagi, na região dos Campos Gerais. Foto: Divulgação/Sedest

O desabamento de pedras em um cânion em Minas Gerais que matou 10 pessoas desperta a preocupação nos parques com formações naturais da região de Ponta Grossa. São cachoeiras, cânions, arenitos e furnas que chamam a atenção por possíveis riscos geológicos.


A queda do paredão no Lago de Furnas, no município de Capitólio, em Minas Gerais, foi no sábado. A região dos cânions é frequentada por turistas pelas belezas naturais. Para o geólogo Gilson Burigo, áreas com fluxo de pessoas devem passar por estudos para evitar acidentes.


Segundo o Instituto Água e Terra (IAT), são 71 unidades de conservação no Paraná e atualmente 24 são abertas à visitação pública. Uma delas é o Parque Estadual de Vila Velha, que recebeu mais de 60 mil visitantes no ano passado.


Três furnas podem ser visitadas no Parque. A Furna 1 e 2 são as mais profundas do Paraná, com até 100 metros de profundidade e a Lagoa Dourada. Além das trilhas nos arenitos.


Outra unidade que chama atenção na região dos Campos Gerais é o Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi, que abriga o 6º maior cânion do mundo e o único com vegetação nativa.


Os Parques Estaduais do Paraná são monitorados pelo Instituto Água e Terra (IAT). No Parque Vila Velha, o acompanhamento é feito pela concessionária do local. Conforme o diretor de políticas ambientais do IAT, Rafael Andreguetto, algumas partes das unidades são proibidas por causa dos riscos.


O mesmo cuidado deve ser tomado nos parques com grutas, como o Monumento Estadual das Lancinhas, no município de Rio Branco do Sul, que não é permitida a visitação para prevenir acidentes e o Parque Estadual de Campinhos, em Tunas do Paraná, onde a visita é guiada.


Após o acidente em Minas Gerais, o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, suspendeu os passeios de barco nas quedas das Cataratas. Outra orientação é que a população respeite os limites das unidades para não se expor em situação de perigo.


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