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CBN Ponta Grossa

Diocese enviou dois representantes a encontro nacional

 Aqui no Brasil, uma equipe de animação foi montada para articular as ações nacionais

Padre Joel integrou a comitiva paranaense que foi a Brasília

A Igreja vai celebrar em 2025 mais um Jubileu ordinário. O Papa Francisco escolheu o tema ‘Peregrinos da Esperança’ e indicou que a preparação para esse momento levasse em conta a oração e o estudo dos documentos do Concílio Vaticano II. Aqui no Brasil, uma equipe de animação foi montada para articular as ações nacionais. Nos últimos dias 29 e 30, bispos, padres, religiosas, leigos e leigas de diferentes dioceses do Paraná, representaram o Regional Sul 2 da CNBB em um encontro nacional em preparação, em Brasília. Dom Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização da Santa Sé, organizador e coordenador do Jubileu 2025, foi o convidado de honra.


Padre Joel Nalepa, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, esteve entre os participantes, ao lado do arcebispo de Londrina e presidente do Regional Sul 2, Dom Geremias Steinmetz; o bispo de Palmas-Francisco Beltrão, dom Edgar Xavier Ertl; e o secretário executivo da CNBB Sul 2, padre Valdecir Badzinski. “O próprio jubileu, que é o ano 2025 do nascimento de Jesus, é um ano especial, de porta santa, indulgência... toda a simbologia que o jubileu sempre teve ao longo da história. E o Papa vai propor uma série de outras atividades, celebrações, que estão sendo preparadas para contemplar as diversas categorias de fieis para viverem esse jubileu”, explicou padre Joel.


De acordo com o coordenador da Ação Evangelizadora, o Papa teria convidado para uma volta a 60 anos atrás, a uma reflexão sobre o Concílio Vaticano II. “Retomar, redescobrir as belezas do Concílio: Dei verbum, Sacrosanctum Concilium, Lumen gentium e Gaudium et spes, as grandes constituições, que têm muitas novidades ainda. A partir disso, ter esse olhar, onde já visualizamos 2025, mas vivendo este ano, como ano de profunda oração, ano de aprofundar a espiritualidade, e para viver como experiência de fé, como peregrino de esperança o ano de 2025”, detalhou o padre, lembrando que a Diocese faz parte dessa Igreja e, é diante de tudo isso, que nós visualizamos também o nosso centenário.


“Esses elementos, a sinodalidade, a questão da proposta de peregrinos da esperança, de celebrarmos e vivermos o jubileu de toda a Igreja deve ser a mola propulsora para que possamos chegar com todo o gás, em 2026, celebrando o nosso centenário com gratidão, alegria e renovada esperança. Isso que é a razão da nossa caminhada de fé. Jesus é nossa esperança e nós, como Igreja Diocesana, precisamos entender que a Igreja existe para testemunhar a pessoa e a proposta de Jesus”, enfatizou padre Joel. Em maio de 2026, a Diocese de Ponta Grossa completa 100 anos.


“Foi um evento muito bonito. Conversamos sobre o ‘esperançar’, os peregrinos da esperança. E eu levantei um ponto que foi que temos que esperançar um mundo sem guerra, o fim das armas nucleares e pelo desarmamento. Precisamos construir a paz. O povo tem medo da violência. A violência não é algo que faz bem à Humanidade. E nada como os ‘peregrinos da esperança’ para ajudar a construir a paz”, comentou Roberto Barbosa, presidente do Conselho de Leigos e que foi a Brasília representando também o Conselho Nacional de Leigos do Brasil do Regional Sul 2.

Contribuições


Representantes do Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Conferência dos Religiosos do Brasil, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Comissão Nacional de Presbíteros e Comissão Nacional de Diáconos apresentaram uma série de proposições para vivenciar o Jubileu 2025 e promover a esperança em diferentes realidades. O arcebispo metropolitano de Goiânia (GO), primeiro vice-presidente da CNBB e coordenador da Comissão Brasileira para o Jubileu da Esperança, dom João Justino de Medeiros Silva, lembrou que o Jubileu não é um acontecimento paralelo, mas integrado à caminhada das igrejas locais, da Igreja no Brasil e no mundo.


A religiosa das irmãs passionistas e assessora da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Irmã Zirlaide Barreto Mendonça, lembrou que o tema do Jubileu 2025 vem ao encontro do tema do Congresso dos 70 anos da CRB Nacional, que ocorrerá em Fortaleza, no Ceará, de 30 de maio a 02 de junho de 2024: ‘CRB 70 Anos: Memória, Mística, Profecia e Esperança’. A religiosa ressaltou importância de construir processos na celebração para o Jubileu e ressaltou que CRB se propõem, na dimensão da esperança e misericórdia, a promover a defesa da vida e a aproximação das realidades individuais e comunitárias que precisam de reconciliação; o trabalho em rede, a propagação dos valores do reino, a proteção às pessoas vulneráveis e um estilo de vida sinodal.


O presidente da Comissão Nacional dos Diáconos (CND), o diácono José Oliveira Cavalcante, deu ênfase à dimensão de processos formativos para os diáconos e suas famílias a partir do tema do Jubileu. Já o presidente da Comissão Nacional dos Presbíteros (CNP), padre André Luiz do Vale, sugeriu que a vivência do Jubileu, para os presbíteros, ocorra nas atividades que já estão programadas e que os presbíteros possam incentivar e ajudar as pessoas “este tempo de graça e misericórdia.


A presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Sonia Gomes, ressaltou que não precisa inventar nada de novo, mas sim oportunizar a partir do que já é realizado, com criatividade, com ênfase na perspectiva da esperança. Sonia lembra que o laicato tem a missão de, como testemunhas de Jesus Ressuscitado, “ser presença de esperança, de modo especial junto às pessoas abatidas, cansadas, sobrecarregadas e feridas e também reencantar as lideranças leigas, redescobrir a alegria da missão”. Ela finalizou afirmando que “o peregrino da esperança vai aonde a vida está ameaçada” e que o laicato é convidado e “ser guardião da esperança”.


Dom João Justino, por fim, destacou que ser missionário implica em ser peregrino da esperança e motivou a Igreja no Brasil a intensificar os ‘anúncios’ da beleza da família, da vida e do voluntariado; valorizar a festa e o lúdico, saber partilhar as alegrias do que temos, resgatar o sentido genuíno do encontro; favorecer a dimensão cultural, das artes; anunciar a consolação, diante dos sofrimentos das pessoas; o anúncio da dimensão da fé, do diálogo ecumênico; e o anúncio de esperança nas realidades socioeconômica e ecológica.


2024 é o Ano de Oração. As dioceses são convidadas a promover a centralidade da oração individual e comunitária, propondo peregrinações e percursos ou escolas de oração que envolvam todo o povo de Deus.


Das Assessorias

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