top of page

Empregos de entrada estão sumindo: quem não se atualiza, fica para trás

  • Foto do escritor: CBN Ponta Grossa
    CBN Ponta Grossa
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Os empregos que tradicionalmente serviam como porta de entrada para o mercado estão desaparecendo rapidamente. Segundo o Relatório sobre o Futuro dos Empregos 2025, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), a transformação tecnológica e a automação estão redefinindo o conceito de trabalho básico em escala global.

Funções operacionais e repetitivas estão desaparecendo Foto: Divulgação
Funções operacionais e repetitivas estão desaparecendo Foto: Divulgação

De acordo com o levantamento, 170 milhões de novas vagas devem ser criadas até 2030, enquanto 92 milhões serão extintas, resultando em um saldo líquido de 78 milhões de empregos.


Apesar do número positivo, a maioria das novas funções exigirá habilidades técnicas, digitais e cognitivas, o que coloca em risco os profissionais que ainda dependem exclusivamente de funções operacionais ou repetitivas.


Mudança estrutural afeta funções tradicionais


As ocupações consideradas de base — como auxiliares administrativos, operadores e caixas — estão entre as mais ameaçadas. Segundo o relatório, a automação, a digitalização de processos e a inteligência artificial generativa estão substituindo tarefas manuais e de rotina em ritmo acelerado.


O estudo destaca que a tendência é global: funções de linha de frente e administrativas estão entre as de maior declínio, enquanto desenvolvedores de software, profissionais de dados, especialistas em sustentabilidade e técnicos em energia renovável lideram a criação de novas vagas.


Essa reconfiguração impacta diretamente quem busca o primeiro emprego ou depende de funções de entrada, que se tornam mais escassas e exigem níveis crescentes de qualificação e domínio tecnológico.


Empresas enfrentam a maior lacuna de habilidades da década

O Fórum Econômico Mundial identifica uma lacuna crescente entre a demanda das empresas e as competências disponíveis no mercado.


O relatório mostra que 63% dos empregadores já consideram a falta de profissionais qualificados o principal obstáculo à expansão de seus negócios.


Setores em crescimento, como tecnologia, sustentabilidade, energia, saúde e indústria, buscam profissionais com conhecimento técnico aplicado e capacidade analítica — perfis cada vez mais raros.


O relatório destaca que se a força de trabalho global fosse representada por 100 pessoas, 59 precisariam se requalificar até 2030, e 11 provavelmente não receberiam essa formação.


Futuro do trabalho exige preparo imediato


O estudo conclui que o ritmo das transformações é mais rápido do que a capacidade média de adaptação dos profissionais.


Com o avanço de tecnologias como inteligência artificial, big data e automação industrial, o mercado passa a valorizar quem aprende rápido e aplica novas competências na prática.


A mensagem é direta: quem não agir agora pode perder espaço de forma definitiva.

No novo mercado, o diferencial não será apenas ter emprego, mas estar preparado para funções que ainda nem existem.

Comentários


Visite

Rua Jacob Holzman, 233

Condomínio Philadelphia Office

Sala 01

Olarias 

Ponta Grossa

Paraná

Brasil 

Entre em contato pelo

Whatsapp: (42) 99994-0265 

E-mail

jornalismo@cbnpg.com.br

producao@cbnpg.com.br

Contato comercial:
roberto@cbnpg.com.br 
opec@cbnpg.com.br 

bottom of page