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  • CBN Ponta Grossa

Entidade de Ponta Grossa atendeu mais de 400 migrantes e refugiados em 2019


Em Ponta Grossa, a Cáritas Diocesana é o principal órgão de acolhida de refugiados, pessoas que deixam seus países de origem motivados por crises econômicas e políticas. Somente no ano passado, 407 migrantes e refugiados foram atendidos pela organização.


A Assistente Social da Cáritas na cidade, Érica Francine Clarindo Pilarski, comenta que um dos primeiros serviços oferecidos é assessorá-los na regularização no país.


A solicitação de refúgio é o processo que garante proteção legal do governo brasileiro aos cidadãos que se deslocaram de seu país, para outro, por motivo de guerras e perseguições.

Outras ações desenvolvidas pela Cáritas para este público visa  integrá-los  na comunidade.


A cubana Lilian Pérez conta a sua experiência desde que se mudou para Ponta Grossa com a família.


Segundo a Assistente Social da Cáritas, a maior carência dos refugiados e migrantes é dificuldade de encontrar emprego e neste ano, muitos acabaram perdendo com a pandemia do novo coronavírus.


Doações

A Cáritas em Ponta Grossa recebe doações de cestas básicas e itens de higiene em sua sede, localizada na Rua Padre César de Buss, número 335, Vila Liane. Os interessados podem deixar as contribuições de segunda à sexta-feira, das 8h às 13h30.


As arrecadações são distribuídas às comunidades mais vulneráveis como, desempregados, migrantes e refugiados, população em situação de rua e comunidades carentes.


Registro de refugiados


A Polícia Federal é órgão responsável por analisar os pedidos de refúgio destes cidadãos. De acordo com estimativa da Delegacia da PF de Ponta Grossa, responsável por 24 municípios região, no ano passado foram realizadas cerca 240 solicitações de refúgio .


O levantamento também mostra que em Ponta Grossa as nacionalidades mais comuns vieram da Venezuela, Cuba, Bolívia, Haiti, Senegal, Bangladesh, Síria, Líbano, Egito e Índia.


Atualmente, o processo de solicitação de refúgio é feito on-line, através do Sisconare e tem validade de 1 ano.  A cada renovação, o refugiado recebe mais 1 ano para permanência como solicitante no país.


Imagem: Reprodução/Agência Brasil


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