Envio de medicamento atende casos importados de malária no Paraná
- CBN Ponta Grossa

- há 1 dia
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O envio de medicamentos para o tratamento de casos graves de malária foi realizado nesta segunda-feira após o registro de três casos importados da doença em Maringá. A ação teve como objetivo garantir o atendimento a pacientes com quadro mais grave.

Foram encaminhadas 60 ampolas do medicamento artesunato para Maringá e Londrina. O transporte partiu do Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, com apoio do Batalhão de Operações Aéreas da Polícia Militar. A Secretaria de Estado da Saúde informou que a mobilização buscou assegurar rapidez no atendimento.
O artesunato enviado é utilizado no tratamento das formas graves da malária. A doença é uma infecção que provoca febre alta, calafrios, tremores, suor e dor de cabeça, que podem surgir em ciclos. Pessoas que viajaram para regiões com registro da doença, como países da África, da Ásia e áreas do Brasil, principalmente a região Amazônica, devem ficar atentas aos sintomas.
Nos casos mais graves, a malária pode causar cansaço intenso, alteração da consciência, convulsões, problemas respiratórios e sangramentos. O tratamento indicado envolve o uso do medicamento enviado, seguido de outras medicações para completar a eliminação do parasita.
A Secretaria de Estado da Saúde informou que o Paraná é considerado área livre de transmissão local da malária há mais de sete anos. Segundo levantamento preliminar, um dos pacientes apresenta quadro estável, enquanto outros dois estão em estado grave.
De acordo com a Secretaria, os registros não alteram a situação do estado, já que os casos ocorreram em área urbana onde não há presença do mosquito transmissor da doença. A orientação é que, ao apresentar sintomas, a pessoa procure um serviço de saúde e informe o histórico de viagem.








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