Nos grupos, há departamentos e cada setor tem suas determinadas funções como cenário, figurino, elenco, sonoplastia, making of, roteiro, financeiro e marketing.
Os índices da educação brasileira, publicados na semana passada, demonstram desafios para os municípios em relação ao aprendizado. Conforme o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a porcentagem de crianças do 2º ano do ensino fundamental que ainda não sabem ler e escrever mais do que dobrou em 2021.
A cada dez alunos no Brasil, mais do que três não estão alfabetizados. No caso da matemática, dois a cada 10 alunos não sabem somar ou subtrair. Os dados podem ser ainda piores, levando em consideração a pandemia da Covid-19.
No Paraná, os números apresentados são melhores em relação ao Brasil. No entanto, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) caiu no ensino fundamental de 3º para o 4º lugar.
Na contramão dos números negativos, algumas escolas tentam pensar em modelos de ensino que ajudem o estudante no aprendizado. Um colégio de Ponta Grossa investiu em teatro para fomentar o empreendedorismo.
Os alunos são divididos em grupos a fim de montarem as suas próprias peças teatrais. Nos grupos, há departamentos e cada setor tem suas determinadas funções como cenário, figurino, elenco, sonoplastia, making of, roteiro, financeiro e marketing.
Os alunos também são responsáveis por contabilizar o fluxo de caixa (financeiro) e promoção dos espetáculos (marketing). Já os setores de produção recebem treinamento em pesquisas (histórica, comportamental e antropológica), elaboração, noções de fluxograma empresarial e produção.
As áreas são interligadas como uma empresa formal. Os alunos têm encontros semanais com os professores para tirarem as dúvidas.
Depois de toda a logística, um festival de teatro reúne familiares dos estudantes. O evento conta ainda com premiação de melhor ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, ator revelação, atriz revelação, cenário, figurino, promoção e venda, espetáculo e roteiro.
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