CPI apura a contratação de médicos, os estudos para fechamento de Unidades Básicas de Saúde, remanejamento das equipes e a demora por atendimentos médicos.
A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a situação da saúde pública de Ponta Grossa ouviu na tarde de ontem (14) três ex-secretários que foram responsáveis pela pasta no município nos últimos anos.
A CPI apura a contratação de médicos, os estudos para fechamento de Unidades Básicas de Saúde, remanejamento das equipes e a demora por atendimentos médicos.
O primeiro a participar da oitiva na Câmara Municipal foi o ex-secretário adjunto Luiz Antonio Delgobo, que esteve no cargo de 2017 a 2020. Ele falou que toda renovação de contrato era feita com pareceres jurídicos. (Ouça a reportagem abaixo).
Em seguida, os vereadores ouviram o ex-secretário adjunto do município e atual chefe da 3ª Regional de Saúde, Robson Xavier da Silva. Ele disse que a organização da saúde do município deve seguir normas federais e defendeu a Central de Regulação de Leitos que atende todo o estado. Ele também ressaltou que o antigo Hospital da Criança não é de responsabilidade do município.
A última pessoa ouvida pelos parlamentares foi a ex-secretária Ângela Pompeu, que ocupou o cargo de 2017 a 2020. Ela comentou a mudança no Hospital da Criança. A ex-secretária também comentou sobre a falta de médicos no município.
Ela também afirmou que já existia um projeto de reforma do Hospital Municipal e que algumas obras foram feitas. Mas ressaltou que quando a reforma chegasse no centro cirúrgico, o local deveria ser fechado.
A CPI é presidida pelo vereador Celso Cieslak (PRTB) e tem como relator o vereador Geraldo Stocco (PV). Os vereadores Léo Farmacêutico (PSD), Joce Canto (PSC) e Jairton da Farmácia (DEM).
A Comissão tem o prazo de três meses para a investigação, que pode ser prorrogado por mais 90 dias.
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