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Famílias acolhem crianças e adolescentes em Ponta Grossa

  • Foto do escritor: CBN Ponta Grossa
    CBN Ponta Grossa
  • há 5 minutos
  • 2 min de leitura

O Serviço de Acolhimento Familiar busca novos voluntários para oferecer lares temporários a crianças e adolescentes afastados de suas famílias de origem. O programa reúne moradores que abrem as portas de casa para acolher quem precisa de um ambiente seguro até a decisão da Justiça sobre o retorno à família de origem ou encaminhamento para adoção.

Antes de acolher as crianças, as famílias passam por capacitações Foto: Divulgação
Antes de acolher as crianças, as famílias passam por capacitações Foto: Divulgação

Entre os relatos de quem participa, Josimara de Jesus afirma que já recebeu 13 acolhidos e que sempre decide continuar. Sonia Fiatkoski lembra que o medo do apego quase a impediu de participar, mas diz que a necessidade da criança falou mais alto. Em 2017, ela acolheu um bebê de 10 meses afastado da família por decisão judicial.


Para Rejiane Zahaila, o acolhimento faz parte da história da própria família, já que a mãe também participava do programa. Com três filhos, ela considera o acolhimento uma oportunidade de transmitir valores.


As famílias inscritas no programa passam por capacitações antes de receberem as crianças. O Serviço de Acolhimento Familiar é executado pela Prefeitura, por meio da Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa. O último encontro ocorreu no fim de novembro e contou com a participação de Daniela Schwab, que relatou sua experiência. Daniela afirma que os encontros servem para reforçar o motivo da participação e para explicar as responsabilidades às novas famílias.


O programa é apontado como uma alternativa mais humanizada em relação ao acolhimento institucional. A presidente da Fundação de Assistência Social, Tatyana Belo, afirma que o acolhimento proporciona vínculos afetivos, rotina doméstica e cuidados individualizados.


Apesar disso, o número de voluntários é menor que a demanda. O município conta atualmente com oito famílias aptas e quatro em processo de capacitação. Enquanto isso, 74 crianças e adolescentes permanecem em instituições, segundo a coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar, Adriane Kobilarz.


As famílias que participam afirmam que a experiência traz recompensas. Sonia diz que o acolhido é como um filho e que a convivência traz alegria. Ela compara o papel das famílias acolhedoras a um guarda-chuva, que protege durante a dificuldade, mas que precisa deixar espaço para a criança seguir seu caminho.


As inscrições para novas famílias acolhedoras ficam abertas durante todo o ano. As informações podem ser consultadas pelos telefones (42) 3220-1065, ramal 2367, e (42) 3220-1254, pelo WhatsApp, ou pelo e-mail familiaacolhedorapg@gmail.com

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