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  • CBN Ponta Grossa

Frio não afetou agricultura do Paraná, aponta Deral

A não formação de geada relevante em regiões produtoras descarta cenário de perdas neste momento.

Foto: Jaelson Lucas/Arquivo/AEN

O frio registrado nesta semana no Paraná não afetou a agricultura no estado. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), a queda de temperaturas e as geadas fracas não causaram perdas expressivas em lavouras.


Mesmo com a preocupação dos produtores, os técnicos do Deral apontam que o frio pode até ser benéfico especialmente em relação à segunda safra de feijão e de milho. A não formação de geada relevante em regiões produtoras descarta cenário de perdas neste momento.


Com a expectativa de que a temperatura se eleve nos próximos dias, as geadas também ficam descartadas. A maioria das lavouras está em fase de frutificação, com condições boas em 87%.


Para o feijão, os primeiros informes são de que as geadas ainda não foram tão fortes a ponto de se causarem perdas expressivas. Com isso, está mantida a última projeção do Deral de se produzir 605 mil toneladas em 301 mil hectares.


A alteração que se percebe, para esta segunda safra, é que o feijão-preto ganhou mais espaço em relação ao tipo cores, devido aos preços convidativos do início do ano.


Além disso, o trigo está com 46% da área semeada, mas as lavouras ainda não chegaram em estágio crítico para o frio. Pelo contrário, a atual onda favorece a aclimatação e estimula o perfilhamento.


Segundo o Deral, as temperaturas negativas controlam a população de insetos e plantas que poderiam prejudicar o cereal. Nesse caso, a geada contribui para a redução no uso de produtos de combate às pragas, o que se torna importante para os triticultores em um momento em que os custos de produção continuam em patamares elevados.


O documento do Deral aponta ainda a expectativa de que o Valor Bruto de Produção (VBP) da soja em 2021, que deve ser divulgado dentro de alguns dias, atinja R$ 50 bilhões, o que representaria alta de 70% se comparado com o ano anterior, ainda que a produção seja ligeiramente inferior ao recorde conseguido em 2020, de 20,7 milhões de toneladas.


O boletim também registra a queda no preço do tomate.


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