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Levantamento aponta atuação de facções criminosas em PG e no PR

  • Foto do escritor: CBN Ponta Grossa
    CBN Ponta Grossa
  • 17 de set.
  • 2 min de leitura

Um levantamento do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, identificou as principais facções criminosas que atuam no estado. O estudo mostra que o tamanho e a presença desses grupos têm impacto direto na rotina de várias regiões, incluindo Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

O mapeamento das regiões permite uma atuação com tropas especiais Foto: Divulgação
O mapeamento das regiões permite uma atuação com tropas especiais Foto: Divulgação

As principais facções listadas são: Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho, Máfia Paranaense, Cartel do Sul, Facção Ferro Velho e Primeiro Grupo Catarinense.


De acordo com o Gaeco, o PCC é o grupo com mais integrantes no Paraná. A facção está no estado desde 1998, após a transferência de fundadores para presídios paranaenses. Embora espalhada por várias regiões, tem atuação mais forte em Londrina e no Norte Pioneiro, com envolvimento em crimes como rebeliões, tráfico de drogas e ataques a agentes de segurança.


O Comando Vermelho, originário do Rio de Janeiro, também aparece no levantamento. Desde 2014, integrantes foram presos no Paraná. O grupo começou a atuar no litoral, em cidades como Paranaguá, Pontal do Paraná e Guaratuba, mas expandiu para o Oeste, em locais como Palotina e Foz do Iguaçu, e para os Campos Gerais, com presença em Ponta Grossa. O relatório aponta que a disputa territorial pelo tráfico de drogas está ligada ao aumento de homicídios nessas regiões.


Outros grupos também foram identificados. A Máfia Paranaense surgiu em 2014 em presídios de Curitiba e Piraquara, com atuação restrita à região metropolitana. A Facção Ferro Velho atua desde 2011 em Maringá, ligada a tráfico de drogas e homicídios.


O Cartel do Sul começou a se consolidar em 2021 na Casa de Custódia de São José dos Pinhais e já expandiu para cidades do litoral e dos Campos Gerais, com registros de envolvimento em crimes violentos e tráfico internacional. Já o Primeiro Grupo Catarinense, embora não tenha célula própria no Paraná, mantém ligação com crimes no estado desde 2013, especialmente relacionados ao tráfico.


O Ministério Público afirma que acompanha o crescimento das facções com operações frequentes de combate ao crime organizado. O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, disse que há um trabalho de inteligência integrado entre as polícias Militar, Civil e Penal. Segundo ele, o mapeamento das regiões permite uma atuação mais intensiva com tropas especiais, para evitar a ocorrência de crimes.

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