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  • CBN Ponta Grossa

Maioria dos cigarros consumidos no Paraná são contrabandeados

Levantamento mostrou que o mercado ilegal de cigarros chegou a 66% no estado em 2020.

Foto: Agência Brasil

A maioria dos cigarros consumidos no Paraná são contrabandeados. Segundo um levantamento do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), o mercado ilegal de cigarros chegou a 66% no Paraná em 2020.


Esse número era ainda maior antes da pandemia. Em 2019, os produtos vendidos oriundos do contrabando representavam 77% do mercado no estado.


No mês passado, uma operação da Polícia Federal teve o objetivo de desarticular um grupo criminoso responsável pela introdução em território nacional de cigarros contrabandeados do Paraguai e a distribuição em cidades dos Campos Gerais.


Apreensões são frequentes na região, No começo de novembro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu mais de 17 mil maços de cigarros contrabandeados dentro de uma kombi na BR-373, em Ponta Grossa.


Segundo uma pesquisa da Fecomércio do Rio de Janeiro a maioria das pessoas que compram cigarros contrabandeados afirma que o principal motivo é o menor preço e os altos impostos.


Além dos impactos econômicos, o contrabando também preocupa quanto à saúde da população.


Uma pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa publicada em 2018, encontrou restos de insetos, plástico, colônia de fungos e ácaros e a concentração até 11 vezes maior de metais muito tóxicos nos cigarros ilegais.


Pelo menos sete entidades empresariais e organizações de combate ao contrabando e pirataria se mostraram preocupadas com um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa do Paraná, que pode aumentar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o setor fumígeno.


O projeto que tramita na Assembleia prevê a criação de um auxílio-alimentação para a Policia Civil, Policia Cientifica e Policia Militar do Paraná. Segundo a proposta, o ICMS sobre os cigarros será aumentado para custear o auxílio.


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