Suspeita é de que advogada tenha sido vítima de uma facção criminosa responsável por homicídios no município.
Uma mulher foi presa nesta terça-feira (25) suspeita do envolvimento da morte de uma advogada em Ponta Grossa. Eloisa Maria Reis Guimarães tinha 37 anos quando foi morta a tiros no dia 22 de março de 2022. A suspeita é de que ela tenha sido vítima de uma facção criminosa responsável por homicídios no município.
De acordo com as investigações, o crime teria acontecido a mando do líder da facção, que atualmente está preso no Rio de Janeiro. A advogada Eloisa Maria Reis Guimarães estava no carro com uma assessora no bairro Contorno.
Os criminosos abordaram o veículo em outro automóvel e fizeram diversos disparos. A advogada morreu no local e a assessora ficou ferida, mas sobreviveu. O crime foi investigado pelo Setor de Homicídios da Polícia Civil do Paraná, que já havia prendido preventivamente, em março, outro acusado de participação no caso.
Segundo a Polícia, pelo menos cinco suspeitos estão envolvidos no homicídio. Na ocasião, três criminosos estavam no carro e outras duas pessoas participaram do planejamento e organização do crime.
Quem dirigia o veículo seria um adolescente, de 16 anos, que está internado pelo ato infracional de tráfico e envolvimento em três homicídios ocorridos na região. O segundo envolvido morreu durante confronto, em abril de 2022, e o terceiro foi morto como forma de queima de arquivo após o fato.
O suspeito de ser o mandante do crime e líder da organização foi preso em dezembro do ano passado em uma operação no Rio de Janeiro.
A arma do crime foi apreendida meses depois do homicídio, em uma outra situação de flagrante envolvendo um dos integrantes da facção. Por meio de perícia, foi constatado que a arma foi a mesma utilizada na execução da advogada.
A mulher presa nesta terça-feira (25) era a última suspeita ainda em liberdade. Ela foi detida pelo núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná.
A prisão faz parte da Operação Pax, deflagrada em junho do ano passado pelo Gaeco e pela Polícia Civil, que teve como alvo integrantes da organização criminosa responsável por tráfico de drogas e diversos homicídios na região. Na ocasião, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Ponta Grossa e São Paulo (SP).
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