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Pelo menos 30 pessoas podem estar desaparecidas em deslizamento na BR-376 em Guaratuba

  • Foto do escritor: CBN Ponta Grossa
    CBN Ponta Grossa
  • 30 de nov. de 2022
  • 3 min de leitura

Conforme o Corpo de Bombeiros, seis pessoas foram resgatadas com vida e duas mortes já foram confirmadas.

Foto: Polícia Rodoviária Federal

A estimativa é de que pelo menos 30 pessoas estejam desaparecidas após o deslizamento na BR-376 em Guaratuba, no litoral do Paraná. Conforme o Corpo de Bombeiros, seis pessoas foram resgatadas com vida e duas mortes foram confirmadas.


Os Bombeiros descartaram a informação de que um ônibus estivesse entre os veículos soterrados. O deslizamento aconteceu na última segunda-feira (28) no km 669 da BR-376 e é considerado o maior incidente na rodovia desde 2011.


Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o pelo menos 10 veículos de passeio e seis carretas foram atingidos e existe o risco da pista da rodovia ceder por causa do peso dos entulhos.


Uma força tarefa foi montada para prestar atendimento no local e mantêm as buscas mesmo com o mau tempo no local. De acordo com o grupo, são utilizados guinchos, cães treinados e drones com câmera com identificação térmica para encontrar sinais de vida.


O equipamento, porém, não conseguiu resultados na identificação. O trabalho tem sido feito de forma cautelosa, já que as chuvas permanentes ampliam os perigos de novos desmoronamentos na área.



Representantes do gabinete de crise instituído para acompanhar a tragédia concederam uma nova entrevista coletiva nesta quarta-feira (30) para atualizar as informações.


Até agora, o Corpo de Bombeiros conseguiu fazer a retirada de uma carreta e três veículos que estavam na parte superior da pista. O corpo da segunda pessoa, que teve a morte confirmada ainda na terça-feira (29), foi retirado do local nesta manhã e encaminhado para Curitiba.


As equipes enfrentam dificuldades por causa do mau tempo e a previsão de um aumento no volume de chuvas. A situação na área, que já é de risco, tende a piorar nos próximos dias. Ao todo são 54 bombeiros atuando durante o dia e a equipe do Grupo de Operações Socorro Tático (Gost), que é altamente especializada, atuando durante a noite.


Primeira vítima teve identidade confirmada


A Polícia Científica confirmou a identidade de uma das vítimas e já fez o contato com a família. Trata-se de João Maria Pires, de 60 anos, natural de São Francisco do Sul (SC). Já o corpo da segunda vítima vai passar por perícia no Instituto Médico Legal (IML).


A instituição trabalha com o protocolo Identificação de Vítimas de Desastres, código internacional desenvolvido pela Interpol que facilita o atendimento em tragédias. Foi aberto um canal direto com os familiares e conhecidos de pessoas que poderiam estar no local do deslizamento, o que pode ajudar na identificação das vítimas.


Até o momento, 19 pessoas tinham entrado em contato com a Central de Atendimento da Polícia Científica, no telefone (41) 3361-7242, para passar a informações. O serviço funciona 24 horas. Além disso, outras informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone da Centro de Operações Cidade da Polícia, no 0800-282-8082.


Profissionais acompanham risco de novos deslizamentos


A Coordenadoria Estadual da Defesa Civil conta com um grupo de engenheiros e geólogos que fazem a avaliação da área do deslizamento para a liberação das equipes de resgate. A equipe identificou outros dez pontos de deslocamento de terra em locais próximos ao km 669 da BR-376, onde ocorreu o deslizamento.


A Defesa Civil Estadual também trabalha de forma articulada com as Defesas Civis Municipais e com outras entidades para prestar atendimento à população atingida.


Juntamente com a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), a coordenadoria está prestando auxílio aos motoristas parados nas barreiras nas estradas, com a distribuição de alimentos, água e itens de higiene.


Em outra frente, em parceria com a Defesa Civil de Curitiba, o órgão conseguiu a liberação de dois abrigos para atender passageiros que estavam na Rodoviária de Curitiba esperando para embarcar para Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, mas que não conseguiram por causa da interrupção nas rodovias.


Além dos deslizamentos, as chuvas fortes também causaram inundações e enxurradas em outros municípios do Litoral e da Região Metropolitana, e o órgão está atuando para prestar o apoio às famílias atingidas e distribuir itens de ajuda humanitária.


Última tragédia na região foi em 2011


Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), esse foi o maior evento trágico na BR-376 desde 2011, quando também houve queda de barreira.


Bloqueios continuam sem previsão de liberação


Os bloqueios na BR-376 são na praça de pedágio em São José dos Pinhais (sentido Santa Catarina), no km 635, e em Garuva (sentido Curitiba), no km 1. São áreas com possibilidade de retorno para que ninguém fique preso na rodovia enquanto a pista não for liberada.


No momento, o único trajeto disponível para acessar o litoral paranaense é pela BR-116, sentido Rio Negro, e daí seguindo para Joinville antes de retornar ao Paraná, passando por Garuva.

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