Pesquisa: Empresários de Ponta Grossa têm boas expectativas para o 2º semestre

O empresário de Ponta Grossa é o segundo mais otimista do Paraná em relação aos negócios para esse semestre do ano, perdendo apenas para a região de Londrina.  O levantamento foi feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) e ouviu os setores do Comércio, Serviços e Turismo sobre a expectativa para os próximos meses.

De acordo com a pesquisa, cerca de 40% dos empresários de Ponta Grossa têm boas expectativas para o semestre, contra 35% que não acreditam na evolução das vendas. Outros 23% não souberam opinar.

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A prestadora de serviços Monique Baitala precisou adaptar os atendimentos durante a pandemia. Deixou o aluguel do salão de beleza, montou o próprio espaço de estética em casa e viu as receitas aumentarem.

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Paraná

No panorama estadual, a pesquisa da Fecomércio indicou que o paranaense está pessimista (41,5%) com relação aos negócios neste semestre.

Entre os setores avaliados (comércio, serviços e turismo), o mais afetado foi o turismo, no qual o tradicional otimismo deu lugar ao descrédito (51,1%) e à incerteza (37,8%).

Apenas 11,1% dos empresários possuem opinião favorável para este 2º semestre do ano.

Entre os comerciantes, 40,9% têm opiniões favoráveis e superam os 36,0% com expectativas desfavoráveis.

Já os prestadores de serviços se sentem menos confiantes com relação ao faturamento nos meses restantes de 2020, sendo que 42,4% acreditam que a receita será menor, ante os 29,1% que esperam por tempos mais promissores.

Regiões

No otimismo os empresários de Ponta Grossa só ficam atrás da região de Londrina, com 40,4%, ante 36,2% de expectativas desfavoráveis.

O menor índice de confiança é registrado em Maringá, com 25,8%. A parcela de opiniões desfavoráveis entre os empresários maringaenses corresponde a 40,9%.

Curitiba e Região Metropolitana têm 44,8% de avaliações desfavoráveis sobre o faturamento neste segundo semestre, contra 27,4% de expectativas favoráveis.

No Oeste, 31,2% dos empresários estão otimistas, enquanto 38,5% acreditam que o faturamento será menor, e no Sudoeste, 29,1% das empresas estão confiantes, mas 41,8% vislumbram um futuro desfavorável.

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