Polícia Civil inidicia ex-presidente da Câmara de Irati por crimes sexuais
- CBN Ponta Grossa

- 8 de out.
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A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava crimes sexuais contra menores em Irati e indiciou o ex-presidenteda Câmara de Irati, Hélio de Mello, de 55 anos pelos crimes de estupro de vulnerável, favorecimento da prostituição ou exploração sexual de criança ou adolescente e outros delitos do mesmo tipo. O investigado está foragido.

As investigações começaram após uma denúncia anônima feita pelo Disque 100. As diligências contaram com o apoio do Conselho Tutelar, que participou de uma força-tarefa para realizar escutas especializadas com adolescentes de um colégio onde o suspeito dava aulas.
Durante as apurações, foram ouvidos menores que relataram ter presenciado ou sofrido abusos, além de ex-alunos e funcionários da escola. Também prestaram depoimento pais de um estudante, que descobriram mensagens com conteúdo sexual enviadas pelo investigado ao filho.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito teria cometido diferentes tipos de abusos, incluindo toques em partes íntimas, envio e solicitação de fotos e vídeos de nudez das vítimas, além de oferecer dinheiro ou vantagens em troca desse material.
O inquérito foi concluído em 26 de setembro, e o homem foi indiciado por estupro de vulnerável, favorecimento da prostituição ou exploração sexual de criança ou adolescente, satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente, crime equiparado à produção de pornografia infantil, assédio sexual majorado e importunação sexual. O caso foi encaminhado ao Ministério Público.
Um mandado de prisão preventiva foi expedido, mas o acusado ainda não foi localizado. A Polícia Civil segue em buscas e pede a colaboração da população com informações que possam ajudar a encontrar o foragido. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 197 ou pelo número (42) 3422-5176.
Há cerca de um mês, o presidente da Câmara de Irati, Hélio de Mello, do PL, pediu afastamento do cargo por 90 dias, alegando motivos de saúde, após ser alvo de investigação sigilosa conduzida pela Polícia Civil. O pedido foi oficializado em sessão no dia 2 de setembro, quando o vice-presidente Selmo Vieira, do Podemos, assumiu interinamente a presidência da Casa.








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