Polícia prende suspeito de executar Ricardo Osinski em operação em PG
- CBN Ponta Grossa
- há 5 dias
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A Polícia Civil de Ponta Grossa prendeu nesta terça-feira (29), um homem de 25 anos suspeito de ser o executor de Ricardo de Oliveira Osinski. A prisão foi feita durante a Operação Cuidado Fatal, conduzida pelo setor de homicídios.

O corpo de Ricardo foi encontrado no dia 26 de março, na Estrada do Alagado, na área rural de Ponta Grossa. O suspeito preso era interno da clínica terapêutica "Só Por Hoje", onde Ricardo também havia sido paciente. Segundo a Polícia, ele confessou o crime e afirmou que o assassinato foi cometido a mando do casal proprietário da clínica.
Ainda de acordo com o suspeito, Ricardo foi mantido em cárcere privado na casa do casal por vários dias. Durante esse período, ele teria sido dopado por ordem dos investigados. O motivo do crime, segundo o relato, seria o medo do casal de ter descobertas transações financeiras feitas com o dinheiro da vítima.
Na confissão, o suspeito também indicou onde estavam os cartões bancários usados para saques e compras com os valores de Ricardo, além de outros pertences da vítima. Os objetos foram encontrados na casa do casal, durante ação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Científica.
Essa é a terceira prisão relacionada ao caso. O casal dono da clínica já havia sido preso temporariamente no dia 10 de abril. As investigações revelaram que mais de R$ 143 mil foram desviados da conta bancária da vítima. Parte do dinheiro foi usado na compra de bens, como bicicletas.
As autoridades identificaram que os desvios começaram enquanto Ricardo ainda estava hospitalizado, após um acidente no dia 11 de março. O proprietário da clínica foi chamado como contato de emergência e passou a ter acesso aos pertences da vítima, incluindo o celular. A partir desse momento, começaram as movimentações financeiras.
O delegado Luís Gustavo Timossi informou que as investigações continuam e que ainda são esperados resultados de exames periciais e diligências para esclarecer todos os detalhes do crime. A Justiça também determinou o bloqueio de bens e valores do casal e da clínica até o valor total desviado.
*Texto escrito a partir de informações da assessoria
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