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  • CBN Ponta Grossa

Ponta Grossa já registrou 61 casos da H3N2

Ao todo, cinco pessoas morreram por complicações da H3N2 no município.

Foto: AEN

A Secretaria Estadual da Saúde confirmou mais dois casos da gripe H3N2 em Ponta Grossa. As informações foram atualizadas nessa quarta-feira (09) por meio do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).


O total de casos no município chegou a 61. Não foram registradas novas mortes. Ao todo, cinco pessoas já morreram por complicações da H3N2 em Ponta Grossa. As vítimas são idosos de 74 a 88 anos, todos tinham comorbidades e estavam internados.


De acordo com a Secretaria, dois tinham tomado a vacina contra a gripe e apenas um fez o uso do tamiflu. Todas as mortes foram registradas em janeiro deste ano.


Ponta Grossa é a cidade com o maior número de casos na região dos Campos Gerais, seguida de Castro, com 33 registros, Palmeira, com 14 e Ortigueira, com 7. Além de Ponta Grossa, na região, os municípios de Ipiranga, Palmeira, São João do Triunfo e Ipiranga também registraram mortes.


Em todo o Paraná, a Secretaria Estadual da Saúde confirmou mais 57 casos e cinco mortes em decorrência da H3N2. O estado declarou situação de epidemia da H3N2 em janeiro deste ano, considerando o rápido contágio, direto ou indireto da doença.


O Paraná não registrava tantos casos neste período desde o início do monitoramento dos casos da Influenza A (H3) pela Sesa em 2016.


A doença é um tipo do vírus da Gripe Influenza A e desde dezembro já infectou 1.981 pessoas, com 88 mortes em 229 municípios.


Das novas mortes confirmadas no estado, duas foram registradas em Dois Vizinhos e três em Maringá. São duas mulheres e três homens, com idades entre 37 e 93 anos. As mortes ocorreram entre os dias 16 de janeiro e 5 de fevereiro.


Conforme o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, afirmou que houve uma queda significativa no número de mortes, passando de 12 para cinco em relação ao boletim anterior. Mas reforçou a importância das medidas de prevenção, como o uso de máscaras, a lavagem das mãos e distanciamento social.


Os diagnósticos de Influenza são realizados nos serviços de saúde após procura por atendimento e também nas 34 unidades sentinela do Paraná, que são responsáveis pela detecção de doenças circulantes por meio de amostras aleatórias. A confirmação depende do sequenciamento genômico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

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