Posto de biometano é inaugurado em PG e integra projeto sustentável
- CBN Ponta Grossa 
- 25 de set.
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Foi inaugurado nesta semana em Ponta Grossa o primeiro posto de combustíveis de biometano do Paraná. A estrutura integra o projeto Corredores Sustentáveis, que prevê a criação de pontos de abastecimento com energia limpa para o transporte de cargas no Estado. O posto também é o maior do Brasil em capacidade de abastecimento de Gás Natural Veicular em alta vazão e agora passa a oferecer biometano produzido na primeira refinaria desse combustível no Paraná, instalada no município.

De acordo com a Superintendência-Geral de Gestão Energética, o biometano usado no abastecimento vem da Central de Tratamento de Resíduos de Ponta Grossa. A localização do posto permite o deslocamento de caminhões movidos a gás natural e biometano desde o Norte e Centro do Paraná até o Porto de Paranaguá.
Segundo a coordenação estadual de Gás, Biocombustíveis e Hidrogênio, a iniciativa está prevista no Plano Estadual de Biogás e Biometano e representa a primeira refinaria a produzir esse combustível em aterro sanitário no Estado.
Projetos como esse também são viabilizados pelo decreto 9.817 de 2025, que isenta o ICMS na aquisição de equipamentos para biorrefinarias de combustíveis sustentáveis. No caso de Ponta Grossa, os equipamentos de compressão e abastecimento foram fabricados em Campo Largo.
A Secretaria do Planejamento e a Superintendência-Geral de Gestão Energética trabalham para atrair novos investimentos em transição energética. O plano é ampliar a oferta e o consumo de fontes limpas de energia.
O biometano é apontado como alternativa ao diesel, com rendimento equivalente ao Gás Natural Veicular. A diferença está na origem: enquanto o GNV vem do petróleo, o biometano é obtido a partir de resíduos como os de aterros sanitários e da pecuária.
O Plano Estadual de Biogás e Biometano propõe diversificar a matriz energética, integrar recursos renováveis e reduzir emissões. Já o Plano de Descarbonização da Economia Paranaense, o PEDEP, busca a neutralidade de carbono no Estado até 2050, em alinhamento com compromissos nacionais e internacionais.










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