Programa é desenvolvido pela Coordenação Regional de Ponta Grossa do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen).
Mulheres detentas da Cadeia Pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, participam de um projeto para promover o resgate afetivo com seus familiares.
O programa é desenvolvido pela Coordenação Regional de Ponta Grossa do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) e cumpre diretrizes da Secretaria Estadual da Segurança Pública.
Atualmente, o projeto “Mulheres, o cárcere e a saudade” atende cerca de 15 presas na unidade. Conforme o coordenador da regional de Ponta Grossa do Deppen, Maurício Ferracini, o projeto foi construído pela Defensoria Pública e tem o intuito de beneficiar a mulher encarcerada que teve seus vínculos sociais e afetivos fragilizados, visando a aproximação com sua família.
As mulheres beneficiadas com o programa de atendimento técnico passaram por estudo de caso, escuta ativa, produção de vídeos, palestras de orientação, com temas como violência contra a mulher e Lei Maria da Penha.
São mulheres que tem dificuldades em contatar familiares e as que se afastaram da família. Fatores que refletem na dificuldade de receber uma visita daqueles com que têm laços afetivos.
O projeto tem três etapas. A primeira é a do trabalho de escuta ativa, que visa entender o contexto de violência em que a mulher está inserida.
Na segunda etapa, os profissionais vão até a família. Só na última etapa é que os vínculos são estabelecidos. O programa começou em março por causa do Dia Internacional da Mulher, mas deve continuar durante este ano.
Outras atividades estão previstas como o Dia da Beleza da Mulher, Aulas de Defesa Pessoal para Servidoras, Rodas de Conversas e cafés de confraternização na unidade.
O projeto tem a participação de defensores públicos e profissionais da área de assistente social. A exemplo de Ponta Grossa, outras unidades do estado podem iniciar o programa.
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