Instituição é a quarta das sete universidades estaduais do Paraná a decidir paralisar as atividades; Secretaria afirmou que a greve é precipitada e pode prejudicar o diálogo.
Os professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) vão entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (15). A instituição é a quarta das sete universidades estaduais do Paraná a decidir paralisar as atividades.
A decisão foi tomada em uma Assembleia do Sindicato dos docentes (Sinduepg) na noite dessa quarta-feira no grande Auditório da Universidade. Os professores pedem a reposição salarial da categoria.
Segundo o Sindicato, atualmente a perda acumulada no salário dos professores é de 42%. A greve por tempo indeterminado foi aprovada por unanimidade pelos servidores presentes na Assembleia. Durante a reunião, um comando de greve foi formado para encaminhar as atividades a partir de segunda-feira (15).
Além da UEPG, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) está em greve desde o dia oito de maio, a Unioeste, UENP e a Unespar também confirmaram paralisação. Na Unicentro, uma assembleia está marcada para a quarta-feira da semana que vem.
Em nota, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) afirmou que a greve é precipitada e pode prejudicar o diálogo. A pasta destacou que tem discutido as pautas que envolvem as demandas de professores e funcionários das universidades estaduais com lideranças e sindicatos que representam as categorias.
Segundo a Secretaria, a proposta de reformulação das carreiras foi apresentada e encaminhada para avaliação das demais áreas do estado, uma vez que envolve aspectos orçamentários. A UEPG destacou em nota que ocupa a Presidência da Associação Paranaense de Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp) e atua com os demais reitores desta entidade junto ao Governo do Estado para a aprovação do Plano de Carreiras Universitárias.
A proposta, conforme a UEPG, está em fase avançada de negociação e, se aprovada, deve contemplar demandas históricas dos agentes universitários e professores das universidades.
Já o sindicato que representa os agentes universitários da Instituição publicou nota em que orienta os servidores a não aderirem à greve. De acordo com o Sintespo, a ação pode ser precipitada em meio às negociações com o estado para a reposição.
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