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CBN Ponta Grossa

Queijo produzido nos Campos Gerais é premiado nacionalmente e fica à frente de produtos mineiros

Receita é de uma propriedade que fica em Arapoti e ficou em primeiro lugar em duas das três categorias no Prêmio CNA Brasil Artesanal.

Foto: Divulgação

Um queijo paranaense desbancou os mineiros em uma das principais premiações de queijos artesanais do Brasil. A receita é de uma propriedade que fica em Arapoti, nos Campos Gerais, e ficou em primeiro lugar em duas das três categorias no Prêmio CNA Brasil Artesanal.


O produto veio da Holanda na década de 1960 com a avó do produtor Sander Willem Verburg e já era premiada no continente europeu. Dona Cornélia ensinou a receita para as noras, mas o queijo era consumido apenas no ambiente familiar, até que a mãe de Verburg resolveu vender para um grupo de amigos. Isso há cerca de 10 anos.


O queijo fabricado com o leite produzido na propriedade também leva especiarias. Com o sucesso das vendas, foi necessário aumentar a produção. Sander Willem Verburg morava na Holanda e decidiu voltar ao Brasil em 2020.


O produto é feito com leite cru e no aromatizado foi adicionado o feno-grego, especiaria também usada na cozinha indiana que deu ao queijo um sabor com toques de nozes.


Com a expansão da queijaria, a família decidiu se inscrever no prêmio organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Dos 15 finalistas, doze eram do estado de Minas Gerais, um de Santa Catarina e o de Arapoti que apareceu em duas categorias.


O queijo Cornélia ficou em primeiro lugar nas categorias de “30 a 180 dias de maturação” e de “aromatizados”.


Ao todo foram avaliados 96 queijos no concurso, sem identificação do produto, por uma comissão julgadora formada por técnicos especialistas. Eles pré-selecionaram 15 queijos artesanais, cinco por categoria, levando em consideração o aspecto global como cor, textura, odor, aroma, consistência e sabor.


Na segunda etapa o público votou em uma degustação em um shopping de Brasília. O prêmio também avaliou a “história do queijo” enviada pelo produtor na ficha de inscrição. Essa etapa analisou o conhecimento tradicional, a contribuição para a autonomia econômica do produtor rural, a sustentabilidade ambiental e o aspecto diferencial ou original do produto.


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