Queimaduras levam mais de 8 mil pessoas a atendimento no Paraná
- CBN Ponta Grossa
- há 29 minutos
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As queimaduras levaram 8.344 pessoas aos serviços de atendimento ambulatorial e hospitalar no Paraná entre janeiro e outubro de 2025. O número acende um alerta para os meses de dezembro e janeiro, período em que aumentam os casos relacionados ao uso de fogos de artifícios durante as festas e à maior exposição ao sol em praias e balneários nas férias.

Em média, 834 pessoas por mês dão entrada em ambulatórios e hospitais do Estado por causa de queimaduras. Os casos podem variar de acordo com a gravidade e a extensão da lesão, o que reforça a importância de ações de prevenção para evitar complicações mais graves.
Em situações de queimadura de primeiro grau, que causam vermelhidão na pele, a orientação é colocar a área atingida sob água corrente fria, com jato suave, por cerca de dez minutos. Compressas úmidas e frias também podem ser utilizadas. Já nas queimaduras de segundo grau, que apresentam bolhas, a recomendação é não furar o local, pois o próprio corpo reabsorve o líquido. Nos casos mais graves, como queimaduras profundas, extensas, causadas por produtos químicos ou eletricidade, é necessário acionar atendimento de urgência pelos números 193 ou 192.
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para pessoas vítimas de queimaduras. No Paraná, são 35 leitos disponíveis pelo SUS, sendo 23 cirúrgicos e 12 de UTI. O Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina e o Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba, são referências nesse tipo de internação.
Os leitos especializados são destinados a casos graves, que exigem internação prolongada. Além disso, vítimas de queimaduras recebem atendimento em unidades de saúde distribuídas pelo Estado, dentro da rede hospitalar e assistencial.
Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que, em todo o mundo, ocorrem cerca de 11 milhões de casos de queimaduras que necessitam de atenção médica por ano, o equivalente a aproximadamente 30 mil novos casos por dia, com mais de 180 mil mortes registradas anualmente.




