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Servidores municipais de Ponta Grossa iniciam paralisação

  • Ricardo Silveira
  • 7 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Protestos acontecem em frente à Prefeitura e Câmara de Vereadores

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(Foto: Thailan Jaros).

Os servidores municipais de Ponta Grossa entraram em paralisação geral nesta segunda-feira (07). Conforme o sindicato, os profissionais da saúde, educação, obras e outros setores da administração paralisaram as atividades.


Eles reivindicam o reajuste da data-base e um vale-alimentação para todos os servidores do município. De acordo com o sindicato que representa a categoria, cerca de 2 mil pessoas se reuniram na manhã desta segunda-feira em frente à prefeitura.


No período da tarde, os servidores protestam na Câmara Municipal. Todos os 90 lugares da galeria foram ocupados pelos manifestantes.


A paralisação afetou os serviços do Programa Feira Verde e o Mercado da Família, que foram suspensos. Conforme a prefeitura, funcionários de 57 unidades escolares aderiram à greve, o que representa 38% do total. As demais escolas ou Cmeis não aderiram ou aderiram parcialmente.


As Unidades de Saúde, a UPA Santana e a UPA Santa Paula estão abertas. Também não houve adesão à greve no Paço Municipal e Praça de Atendimento, Secretarias de Esportes e de Meio Ambiente.


Os atendimentos seguem normalmente na Secretaria da Família, Agência de Inovação e Desenvolvimento, Secretaria de Cidadania e Segurança Pública, Agência do Trabalhador, Aeroporto, Secretaria da Fazenda, Procuradoria Geral do Município, Secretaria de Infraestrutura e Planejamento, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan), Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar) e Secretaria do Turismo.


Os manifestantes vestiam camisetas pretas, gritavam palavras de ordem e seguravam cartazes com críticas à administração municipal. Além do reajuste, os servidores da educação também afirmam que há sobrecarga nos serviços das escolas.


Em uma nota, publicada na sexta-feira (04), a prefeitura afirmou que as tentativas de conciliação foram rechaçadas pela categoria.


A gestão destacou que o reajuste de 10,16% e a concessão de um vale-alimentação é impossível de ser atendido devido à realidade fiscal e orçamentária do município. A prefeitura propôs a concessão de um vale-alimentação de R$ 200 para os servidores.


Outra proposta feita pela administração foi a análise da reposição em junho. Segundo a prefeitura, esse prazo é necessário para que o percentual de reajuste esteja adequado às condições financeiras, dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.


Nesta segunda-feira, os vereadores fizeram a leitura de um projeto enviado pelo Executivo que aumenta a gratificação das Merendeiras de 45% para 100% do salário-base e de 30% para 85% para as auxiliares de merendeiras.


A gestão ainda afirmou que vai ampliar a concessão da insalubridade para todas as serventes. A administração municipal afirma que permanece aberta ao diálogo e continua disposta à conciliação.

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