Modelo de licitação é fruto da junção de dois outros sistemas. Economista diz que isso pode aumentar a tarifa dos pedágios no estado.
O novo modelo de concessão das rodovias do Paraná continua sendo debatido em todo o estado. Na semana passada, as principais entidades do setor produtivo realizaram uma série de reuniões para discutir a proposta feita pelo Ministério da Infraestrutura.
Com a coordenação da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), mais de 400 contribuições de lideranças foram colhidas. A principal reclamação é o sistema híbrido de licitação.
O modelo defendido pelo governo federal declara vencedora do leilão a concessionária que apresentar a menor tarifa de pedágio e em caso de empate será adotada a outorga, ou seja, a que oferecer mais dinheiro ao poder público.
Um ofício do Conselho Regional de Economia do Paraná, enviado ao governo do estado no mês passado, afirmou que esse modelo pode aumentar o preço dos pedágios.
Para o economista Luiz Antônio Fayet, a outorga é responsável pelo preço cobrado atualmente.
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O economista é o representante do Conselho e fez um estudo sobre os pedágios no estado. Ele afirma que o sistema de menor preço é a melhor opção.
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Os atuais contratos dos pedágios terminam em novembro deste ano.
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