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  • CBN Ponta Grossa

CPI vai investigar atendimentos de saúde em Ponta Grossa

Comissão deve apurar demora por atendimentos médicos, contratação de profissionais e os estudos para fechamento de Unidades Básicas de Saúde.

Foto: Câmara Municipal de Ponta Grossa

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)foi instaurada nessa segunda-feira (30) para investigar a situação da saúde pública de Ponta Grossa. A CPI vai ser presidida pelo vereador Celso Cieslak (PRTB).


De acordo com o requerimento, a Comissão deve apurar os atendimentos de saúde no município, a contratação de médicos, os estudos para fechamento de Unidades Básicas de Saúde, remanejamento das equipes e a demora por atendimentos médicos.


O grupo também deve apurar o planejamento e estudos para possível construção e reforma de novas UBS e Unidades de Pronto Atendimento Adulto e Infantil e as verbas empenhadas para saúde nos últimos oito anos.


A CPI vai investigar, ainda, motivos de demora no planejamento na saúde e para o atendimento primário municipal para suprir a doação do Hospital da Criança ao estado e o planejamento da reforma do Hospital Municipal Amadeu Puppi, além de previsão de início e conclusão das obras.


A Comissão tem o prazo de três meses para a investigação, que pode ser prorrogado por mais 90 dias. O relatório final deve ser escrito pelo vereador Geraldo Stocco (PV).


CPI da CPS


Outra CPI em andamento na Câmara Municipal é a que investiga a situação financeira da Companhia Ponta-grossense de Serviços (CPS) dos últimos quatro anos. Conforme o requerimento, o grupo deve analisar os contratos firmados entre a CPS e terceiros, as ações operacionais e o processo administrativo.


A justificativa para abertura da Comissão Parlamentar de Investigação tem como base a extinção da Companhia no mês passado e a contabilidade apresentada no diário oficial do município que, segundo o documento, demonstra uma situação desastrosa da administração do órgão.


A contabilidade mostra um prejuízo de quase R$6 milhões nos dois últimos anos, além de uma dívida tributária e parcelada de mais de R$ 1,5 milhão. O presidente da comissão é o vereador Izaias Salustiano (PSB), a relatora é Joce Canto (PSC) e tem como membros Josi do Coletivo (PSOL), Léo Farmacêutico (PSD) e Ede Pimentel (PSB).

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