De acordo com a nota, essas doses representam 0,6% das vacinas recebidas desde janeiro em Ponta Grossa.
As 3.088 doses da vacina contra a Covid-19 que foram perdidas em Ponta Grossa eram da fabricante Pfizer e seriam para a aplicação da segunda dose, de acordo com a prefeitura. O caso aconteceu em outubro.
Em nota, a administração afirmou que as doses estavam com mais de 31 dias de descongelamento. Conforme o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, as vacinas da Pfizer só podem permanecer descongeladas por até 30 dias.
Segundo a prefeitura, as doses foram enviadas pela Secretaria Estadual de Saúde para a aplicação da segunda dose e o município não tinha autorização para remanejar para outros grupos.
De acordo com a nota, essas doses representam 0,6% das vacinas recebidas desde janeiro em Ponta Grossa. A Fundação Municipal de Saúde afirma que as 3 mil doses eram de reserva técnica prevista no Plano Nacional de Imunização, já considerando perda de doses por vencimento, diluição incorreta ou quebra de frascos.
Por isso, as vacinas perdidas não interferiram no cronograma de imunização da cidade. Em entrevista à CBN na última sexta-feira (26), o chefe da 3ª Regional de Saúde, Robson Xavier, confirmou a perda de 3.088 doses vencidas em Ponta Grossa e a aplicação de 140 imunizantes vencidos em Ipiranga, nos Campos Gerais.
A prefeitura explicou, ainda, que o município tem absorvido remessas de outras cidades da região, que têm sobras de vacinas próximas do prazo de validade. Conforme a Fundação, na segunda-feira (29), 1.500 doses remanescentes de Piraí do Sul chegaram à Ponta Grossa, com vencimento na sexta-feira (03).
Segundo a prefeitura, a 3ª Regional de Saúde flexibilizou recentemente o uso dos lotes de segunda dose, que agora podem ser direcionadas para aplicação de 1ª dose ou dose de reforço. A nova recomendação pode facilitar a gestão do estoque e diminuir o risco de perdas.
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