Ex-esposa é condenada por homicídio de professor em Ponta Grossa
- Ricardo Silveira
- 16 de jun. de 2023
- 2 min de leitura
Patrícia Bruning Manchenho foi condenada nesta quinta-feira, 15, a 21 anos de prisão; ela pode recorrer em liberdade

A ex-esposa do professor Lucas Ferreira Oliveira foi condenada a 21 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado. Ela foi acusada de pagar a a execução do crime e impossibilitar a defesa da vítima. O crime aconteceu em 2019 quando o professor que morava em São Paulo, visitava o filho em Ponta Grossa.
Em junho do ano passado, outros dois acusados foram condenados. Patrícia Bruning Manchenho foi presa cinco dias depois do desaparecimento de Lucas. Segundo a Polícia, na época o professor morava em São Paulo e veio a Ponta Grossa com a noiva para visitar o filho, que morava com a mãe. Ele desapareceu em dezembro de 2019 depois de sair para buscar a criança na casa da ex-mulher.
O corpo de Lucas foi encontrado uma semana depois em avançado estado de decomposição no bairro Colônia Dona Luiza. Conforme as investigações, um dia depois do desaparecimento, a ex-mulher registrou um boletim de ocorrência contra o professor por ameaça.
A Polícia afirma que ela teria feito isso para despistar o crime. A ex-mulher foi presa antes de o corpo ser encontrado e afirmou, à época, que foi ameaçada para atrair o professor para que ele fosse morto. As investigações apontam ainda que o crime foi feito a pedido da ex-mulher.
No ano passado, um dos acusados foi condenado a 32 anos um mês e 15 dias de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado mediante pagamento e recurso que dificultou defesa da vítima, além de dois furtos qualificados. Ele teria recebido um carro para cometer o crime.
O outro foi condenado a 23 anos cinco meses e 12 dias de prisão por homicídio qualificado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e dois furtos qualificados. Os dois também foram condenados a pagar as custas processuais.
O julgamento de Patrícia aconteceu nessa quinta-feira (15) porque a defesa pediu para que ela não fosse julgada em júri popular. O pedido foi negado pela justiça.
Conforme a condenação, a pena deve ser cumprida em regime fechado, mas ela pode recorrer em liberdade.








Comentários