No município, ainda não houve falta de remédios, mas existe dificuldade na compra de alguns medicamentos.

Hospitais de Ponta Grossa acompanham a situação de escassez de medicamentos em unidades de todo o Brasil. No município, ainda não houve falta de remédios, mas existe dificuldade na compra de alguns medicamentos.
Hospitais de vários estados brasileiros têm relatado dificuldades nas compras de remédios considerados essenciais, como dipirona injetável e soro fisiológico. Em Ponta Grossa, unidades públicas e privadas avaliam a situação.
Dos 500 medicamentos padronizados que são utilizados na Santa Casa de Ponta Grossa, sete são difíceis de encontrar atualmente. Conforme o hospital, ainda não há falta de remédios na unidade, mas fornecedores já avisaram que estão com as produções suspensas.
Segundo o hospital, alguns por tempo indeterminado. A Santa Casa afirma que fez uma reserva de medicamentos, mas a maior dificuldade é o preço. De acordo com o hospital, fornecedores acabam cobrando “preços exorbitantes” para os remédios que estão em escassez. A unidade busca os produtos com outros fornecedores.
O Hospital São Camilo relatou que a dificuldade na aquisição de remédios é normal nessa época do ano. Mas que apesar de ainda não ter faltado, o preço dos medicamentos aumentou nos últimos meses.
Conforme o Hospital, existe a preocupação para a falta de dipirona injetável, remédio utilizado como analgésico e antitérmico para dor e febre.
De acordo com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, o desabastecimento da dipirona se deve à queda na produção. O Conselho alertou o Ministério da Saúde sobre o baixo estoque nos hospitais do país.
Outro produto que registra falta em unidades de todo o Brasil é o soro fisiológico. O Hospital do Coração Bom Jesus relata a dificuldade na entrega do soro. A unidade afirma que comprou o produto para suprir uma demanda de um mês, mas ainda não houve entrega.
Sobre os outros remédios, o hospital destacou que já foi avisado de uma possível escassez no próximo pedido, mas conseguiu comprar quantidade suficiente de medicamentos básicos.
O Hospital Universitário dos Campos Gerais, mantido pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, também acompanha a escassez e já se antecipou para que não haja falta de insumos para o tratamento dos pacientes.
Procurada pela reportagem da CBN, a Secretaria de Saúde do Paraná afirmou que não há registro de falta dos medicamentos de gestão direta do estado, como a Dipirona injetável, Neostigmina e Ocitocina.
Os medicamentos como Micofenolato, Alfaepoetina, Imunoglobulina e Ribavirina são de responsabilidade do Ministério da Saúde. A Sesa informou que o fornecimento destes medicamentos está regularizado em todo o Paraná. O Hospital Geral da Unimed não se manifestou.
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